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R7 Brasília

Gusttavo Lima ajudou fuga de investigados, diz Justiça

Justiça de Pernambuco pediu prisão do cantor nesta segunda-feira em investigação que apura suposta lavagem de dinheiro

Brasília|Do R7

Justiça pediu a prisão de Gusttavo Lima nesta segunda Repridução

O cantor sertanejo Gusttavo Lima teria ajudado na fuga de dois investigados da operação Integration, que apura suposta lavagem de dinheiro em esquema de jogos ilegais. A proximidade do artista com os suspeitos foi usada como base para o pedido de prisão contra ele feito nesta segunda-feira (23) pela Justiça de Pernambuco. A defesa do cantor diz que decisão é “injusta” e que ele é inocente.

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A decisão aponta o uso de um avião de Gusttavo Lima para fazer o transporte dos investigados José André e Aislla, sócios da Vai de Bet, para fora do país. Segundo o texto, eles teriam saído de Goiânia, com uma parada em Atenas e outra em Kavala, ambas cidades na Grécia.

Na volta, o percurso foi Kavala – Atenas – Ilhas Canárias, na Espanha, – Goiânia, em 7 de setembro. Para a investigação, José André e Aislla podem ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias. “Curiosamente, José André e Aislla não estavam a bordo, o que indica de maneira contundente que optaram por permanecer na Europa para evitar a Justiça.”

Os dois eram considerados foragidos desde 4 de setembro até esta segunda-feira (23), quando a 4ª Câmara Criminal do Recife aceitou um pedido de habeas corpus que os beneficiou, além de outros 15 investigados.


“Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa, evidenciando que a conivência de Nivaldo Batista Lima [Gusttavo Lima] com foragidos não apenas compromete a integridade do sistema judicial, mas também perpetua a impunidade em um contexto de grave criminalidade”, diz a juíza.

Em nota, a defesa de Gusttavo Lima disse que “a inocência do artista será devidamente demonstrada” e que o “cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela polícia pernambucana”.


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