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R7 Brasília

Haddad anuncia que Brasil vai voltar a contribuir com associação do Banco Mundial

Nos EUA, ministro da Fazenda cobra ações e pressiona G20; organismo do Banco Mundial foi fundado em 1960

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Haddad tem série de agenda nos Estados Unidos Diogo Zacarias/MF - 23.10.2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (24) que o Brasil vai voltar a contribuir com a IDA (Associação Internacional para o Desenvolvimento), organismo do Banco Mundial que realiza financiamento para os países pobres. O responsável pela área econômica, no entanto, não citou valores de aporte neste momento.

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“Ao final da Presidência Brasileira do G20, à luz do compromisso inabalável do Brasil com os mais pobres e vulneráveis, com o multilateralismo, e com o combate à fome e pobreza, tenho o orgulho de anunciar que o Brasil voltará a contribuir com a IDA”, disse Haddad em discurso na última sessão da trilha de finanças do G20 em 2024, realizada na capital Washington, nos Estados Unidos.

Haddad argumentou que é preciso ter uma visão generosa do futuro enquanto humanidade. “Unindo o fim da fome e da miséria, o combate a todas as formas de exclusão social, a chance de prosperidade para todos, e o enfrentamento decidido à crise climática. O desenvolvimento de cada um deve ser visto como uma condição para o desenvolvimento de todos. Recuperar a nossa capacidade de sonhar com um mundo melhor talvez seja o grande desafio do nosso tempo.”

O organismo do Banco Mundial foi fundado em 1960. Os representantes dos países se reúnem a cada três anos para reabastecer os fundos e rever as políticas aplicadas. “Foi atribuído o valor total de US$ 75 bilhões em 2016 para o atual ciclo de três anos, conhecido como AID18 (abrangendo os anos fiscais de 2018-2020). Desse total, US$ 27 bilhões provêm de contribuições de doações de parceiros e o restante de recursos internos e de fundos obtidos através dos mercados de capitais”, diz o órgão.


A associação destaca que “oferece um apoio abrangente ao desenvolvimento e responde às exigências evolutivas dos países parceiros”. Os focos da instituição são: transformação econômica sustentável e inclusiva, integração regional, abordagem de situações de fragilidade e preparação para crises emergentes, como insegurança alimentar e doenças.

Na agenda nos EUA, o ministro da Fazenda também pressionou o G20, o grupo que reúne as principais economias do mundo, e citou cinco desafios globais. São eles: mudanças nos padrões de produção e circulação, concentração sem precedentes de renda e riqueza, mudança climática, riscos de novas pandemias e era de fragmentação e instabilidade política e econômica.

“É imperativo que o G20 continue a promover políticas capazes de apoiar um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo em todo o mundo... Por isso defendemos que o G20 assuma uma nova e ambiciosa agenda de tributação. Devemos agir juntos para garantir que os super-ricos paguem sua cota justa em impostos de modo a combater a desigualdade”, afirmou.

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