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R7 Brasília

Haddad discute com bancos proposta para corte de juros do rotativo do cartão de crédito

Ministro da Fazenda tem reunião com representantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta segunda-feira (17)

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
Ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (17) que vai discutir o corte de juros do rotativo do cartão de crédito com representantes de Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Atualmente, essa é a linha de crédito mais cara no mercado financeiro e é usada por consumidores que não pagam o valor total da fatura do cartão de crédito.

"Está prejudicando muito a população de baixa renda. Uma boa parte do pessoal que está no Serasa hoje é por conta do cartão de crédito. Não só, mas é também por cartão de crédito. E as pessoas não conseguem sair do rotativo. É preciso encontrar um caminho negociado como fizemos com a redução do consignado dos aposentados", declarou o ministro.

Dados do Banco Central divulgados em março mostram que a taxa de juros rotativo do cartão de crédito chegou a 417,4% ao ano. Isso significa que um consumidor que cair no rotativo com uma dívida no valor de R$ 1.000 terá que desembolsar R$ 4.174 para quitar o saldo devedor com a instituição financeira após um ano.

Segundo Haddad, esse assunto é uma das 14 medidas do pacote proposto pelo governo para melhorar o cenário do crédito bancário, e que será anunciado nas próximas semanas. O Banco Central deve participar dos debates de outras medidas.


Envio da nova regra fiscal ao Congresso

O ministro também falou que o texto do novo arcabouço fiscal — que vai substituir o teto de gastos — será entregue ao Congresso Nacional na terça-feira (18). O projeto já passou pelo governo e a apresentação ao Legislativo depende da agenda dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Havia a expectativa que as regras que vão substituir o teto de gastos fossem entregues nesta segunda-feira (17). Mais cedo, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que a proposta deve ser enviada nas próximas 48 ou 72 horas.

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