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Haddad diz que governo vai buscar solução para baixar juros do cartão de crédito rotativo em 90 dias

Juros do rotativo estão em 437% ao ano; ministro diz que índice é 'uma vergonha' e que governo vai negociar com bancos e varejistas

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Haddad espera redução do rotativo do cartão de crédito
Haddad espera redução do rotativo do cartão de crédito Haddad espera redução do rotativo do cartão de crédito

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (2) que o governo federal vai buscar uma solução em até 90 dias para baixar os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito, hoje em 437,3% ao ano. De acordo com ele, o atual patamar do índice é “uma vergonha”.

“Há um compromisso do governo de, até no máximo o fim do ano, alguma coisa em torno de 90 dias, nós darmos uma solução para a questão do crédito rotativo, que hoje é o maior problema de juros do país. Quando você fica inadimplente, fica em uma roda-viva da qual não consegue sair”, afirmou o ministro em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

“Hoje, varejo, governo e os bancos estão sentando em uma mesa com o compromisso de resolver de uma vez por todas esse problema, que é um problema grave para as famílias brasileiras. Não tem razoabilidade. Vamos tomar providências”, acrescentou Haddad.

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O ministro comentou que é necessário fazer uma transição para um sistema que seja mais saudável para não levar os brasileiros ao endividamento. “Mesmo caindo muito, ele vai continuar alto por um tempo, até a gente cumprir uma transição. O que vamos contratar com o sistema bancário é uma transição para um sistema que seja mais saudável que esse, que está prejudicando a parte mais frágil da sociedade, que é aquela que por uma ocorrência qualquer não conseguiu honrar um compromisso”, afirmou.

“Se você parcela e paga em dia, ok. Você está salvo. Mas, se você tiver uma ocorrência qualquer, e a gente está cheia de imprevistos na vida, e não consegue pagar a parcela do cartão, você cai nesse juro absurdo. E aí, como que a pessoa vai sair pagando 400% ao ano?”, completou o ministro.

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