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Haddad diz que não houve ‘encomenda’ de Lula sobre desconto para eletrodomésticos

Ministro se reuniu com o presidente nesta sexta (14), mas não tratou do tema; no passado, Lula cortou imposto da linha branca

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Fernando Haddad e o presidente Lula, em Brasília
Fernando Haddad e o presidente Lula, em Brasília

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse, após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta sexta-feira (14), que os dois não trataram de um possível programa para reduzir o preço de eletrodomésticos da chamada linha branca, como fogões, geladeiras, lavadoras de roupa e micro-ondas.

“Não falamos. Não houve nenhuma encomenda para nós e nem sei se haverá. Até pensei que ele iria tocar no assunto, mas a pauta foi o Desenrola [programa do governo para a renegociação de dívidas] e o Orçamento de 2024”, afirmou Haddad ao ser questionado por jornalistas.

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Na quarta-feira (12), Lula sugeriu ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), que o governo federal retome uma medida adotada no segundo mandato do petista que reduziu o preço de eletrodomésticos. De abril de 2009 a janeiro de 2010, Lula reduziu a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) da linha branca.

Durante evento no Palácio do Planalto, Lula destacou o sucesso do recente programa de descontos para carros e comentou que o Executivo poderia fazer o mesmo para reduzir o preço de itens domésticos.


"Até falei para o Alckmin: 'Que tal a gente fazer uma aberturazinha para a linha branca outra vez?'. Facilitar a compra de geladeira, de televisão, de máquina de lavar roupa. As pessoas, de quando em quando, precisam trocar seus utensílios domésticos. Quando a geladeira velha está batendo, não está gelando a cerveja bem e está gastando muita energia, você tem que trocar. E, se está caro, vamos baratear, tentar encontrar um jeito", afirmou Lula na ocasião.

Depois, o presidente se dirigiu à ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, e ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, e pediu aos dois que "abram a mão um pouquinho para a gente poder facilitar a vida desse povo que quer ter acesso às coisas".

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