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R7 Brasília

Haddad diz que resultado do PIB era esperado: 'Não trabalhamos com perspectiva de recessão'

O ministro afirmou que o desafio do governo é reverter a 'curva descendente' do crescimento; o PIB caiu 0,2% no fim de 2022

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva sobre a reoneração dos combustíveis
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante coletiva sobre a reoneração dos combustíveis

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (2) que o resultado do produto interno bruto (PIB) está dentro do esperado e que o governo não trabalha com a possibilidade de recessão econômica. Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o índice que mede o tamanho da economia do país cresceu 2,9% ao longo de 2022. No entanto, caiu 0,2% no último trimestre do ano passado, o que mostra sinais de desaceleração do crescimento.

"Neste momento não trabalhamos com perspectivas de recessão; no entanto, evidentemente, a manutenção das taxas [de juros] nesse patamar sugere uma clara desaceleração da economia", comentou Haddad.

Entenda: Economia brasileira cresce 2,9% em 2022 e fecha o ano em R$ 9,9 trilhões

Para o ministro, o PIB é resultado de uma reação do Banco Central às atitudes do governo anterior, que elevou os gastos em 2022. 


"Tudo o que nós estamos fazendo agora é para reverter esse quadro, para que o Brasil possa retomar uma curva ascendente de crescimento do PIB. Nós estamos em uma curva descendente agora", completou.

Haddad também falou sobre os ataques da presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A parlamentar tem defendido que Campos Neto peça demissão do cargo, por incompatibilidade com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

"Acho que cada um no seu papel. Respeito a institucionalidade do partido e dos outros ministros, mas o Ministério da Fazenda se pronuncia de forma institucional. Na relação com o Banco Central, todo mundo conhece as minhas opiniões. Eu penso que temos uma grande oportunidade neste ano de reverter o quadro de desaceleração [da economia] sem prejudicar a população de baixa renda", disse. 

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