Homem é preso por importunação sexual contra mulher dentro de ônibus
Crime ocorreu em um veículo que seguia de Formosa para Brasília; vítima disse que homem a tocou nas partes íntimas
Brasília|Do R7, em Brasília
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu nesse sábado (25) um homem de 48 anos por suspeita de importunação sexual dentro de um ônibus em Planaltina, no Distrito Federal. O veículo seguia de Formosa (GO) para Brasília (DF), e a prisão ocorreu no km 37 da BR-020. O suspeito foi encaminhado à 16ª Delegacia (Planaltina).
Segundo a PRF, os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de importunação sexual por volta das 10h18 de sábado. A vítima relatou aos policiais que o homem estava sentado ao lado dela quando a tocou nas partes íntimas, além de posicionar a perna dele sobre ela.
Orientação da PRF às vítimas de importunação sexual
De acordo com a PRF, é importante que as vítimas apresentem denúncias para que tais condutas sejam coibidas com mais rigor. A pena para esse crime vai de um a cinco anos de prisão, se não ficar caracterizado um crime de maior gravidade.
A corporação destaca que atos dentro de coletivos como “passar a mão”, “encoxar” (sem o consentimento da vítima) ou assediar de forma ofensiva são exemplos de importunação sexual. A PRF aconselha que aquelas que identificarem comportamentos abusivos não devem se calar e, caso haja outras pessoas presentes, a vítima deve avisar ao criminoso que há testemunhas. Além disso, a vítima deve pedir ao cobrador ou ao motorista do coletivo que pare na unidade operacional mais próxima da PRF.
Outra dica da corporação é que, caso a vítima não consiga agir de acordo com as recomendações acima, ela deve tentar sinalizar discretamente o que está acontecendo a uma pessoa próxima, informando que a situação incorre em crime de importunação sexual. A vítima pode ainda pode ligar para a PRF pelo número 191.
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Quem testemunha uma cena de importunação sexual deve intervir junto à vítima informando que ela está sofrendo um crime e prontamente tentar repeli-lo, se for possível. A PRF destaca que prontificar-se como testemunha do fato é importante para dar um suporte à vítima desse tipo de crime, pois muitas vezes elas desistem da denúncia por ser um crime de invasão da intimidade.
Quando o veículo parar numa unidade operacional da PRF ou quando for abordado, a vítima deve informar aos policiais as ações realizadas pelo autor, apresentar as testemunhas e o autor do crime.