Ibaneis Rocha: 'Um absurdo essa história de beber e dirigir'
Governador afirmou que população precisa se conscientizar para evitar acidentes como o que deixou 5 crianças feridas em Ceilândia
Brasília|Jéssica Moura, do R7, e Camila Andrade, da Record TV
O governador Ibaneis Rocha afirmou que, apesar da fiscalização dos órgãos de segurança, os motoristas no Distrito Federal precisam se conscientizar e não dirigir embriagados. A declaração foi dada quando cumpria agenda oficial em Ceilândia nesta terça-feira (24).
"Está virando um absurdo essa história de beber e dirigir no DF. Temos que ter a conscientização da população. Cinco crianças foram colididas por um carro, um motociclista no Gama. Isso é um absurdo para uma cidade onde as pessoas têm o nível cultural que o Distrito Federal tem", disse ele.
Os dois casos a que Ibaneis se refere ocorreram neste fim de semana. Na madrugada do sábado (21), o motorista de um veículo, Jessivan Leal, estava embriagado e trafegava em alta velocidade pela DF-480 quando bateu no motocilista Renan Araújo, de 33 anos. A vítima morreu na hora. O motorista tentou fugir do local, mas foi preso pela Polícia Militar.
Na tarde do dia seguinte, o pedreiro Francisco Manoel da Silva dirigia pela QNP 5 de Ceilândia e atingiu cinco crianças entre 4 e 14 anos que atravessavam uma avenida. Ele também tinha bebido e tentou fugir sem prestar socorro, mas foi contido por populares. Três das vítimas seguem internadas em estado grave no Hospital de Base.
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"Torço muito para que essas quatro crianças que ainda estão internadas saiam do hospital com saúde e possam ter as suas vidas contempladas pela bênção de Deus", disse o governador.
De acordo com balanço do Detran, neste fim de semana, as ações de fiscalização flagraram 252 condutores embriagados nas ruas do DF. Até abril deste ano, foram registradas 11.457 autuações a motoristas que dirigiam sob efeito de álcool.
"Bebida e veículo não são coisas que combinam. Temos que ter segurança no nosso trânsito, senão vamos continuar tendo acidentes graves como esses, independente do trabalho que o governo faça. Temos que reprimir, temos que ter consciência", acrescentou.