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Indicação de Marco Rubio ‘não deve facilitar’ conversas entre Brasil e EUA, diz especialista

Lula e Trump conversaram por telefone na manhã desta segunda-feira (6); secretário de Estado dos EUA foi designado para seguir negociação

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Presidente Lula conversou por 30 minutos com Donald Trump na manhã de segunda-feira (6).
  • Lula solicitou a retirada da taxa de 40% sobre produtos brasileiros e medidas restritivas contra autoridades do Brasil.
  • Marco Rubio foi designado para dar continuidade às negociações com a comitiva brasileira.
  • Especialista alerta para dificuldades nas conversas, devido à postura de Rubio em relação à América Latina.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Donald Trump indicou Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, para seguir negociação Reprodução\Record News

Na manhã desta segunda-feira (6), o presidente Lula conversou com o presidente norte-americano, Donald Trump, por meio de um telefonema. A conversa durou cerca de 30 minutos.

No diálogo, Lula pediu a Trump que os Estados Unidos retirassem a taxa de 40% imposta sobre produtos brasileiros e as medidas restritivas contra autoridades do país.


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Donald Trump designou o secretário de Estado, Marco Rubio, para dar sequência às negociações com o vice-presidente Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Economia, Fernando Haddad.

Em entrevista ao Hora News, Alexandre Pires, professor de relações internacionais do Ibmec de São Paulo, ressalta a relevância do diálogo diante da crise diplomática enfrentada pelos países.


“Nós tínhamos uma situação de uma tarifa já efetiva, um governo sem um acesso direto, e agora consegue uma conversa inicial que não é uma negociação ainda, é quase que uma apresentação de duas figuras que até o momento não haviam se encontrado”, diz o especialista.

No entanto, Pires indica pontos que podem dificultar o diálogo entre a comitiva brasileira e Marco Rubio. “[Marco Rubio] é um profundo conhecedor da América Latina, tem uma visão bastante anticomunista, tem uma visão muito mais dura com relação a essas aproximações dos países latino-americanos com China. Então isso não deve facilitar muito a conversa, muito do que nós vimos ali de sanções e medidas mais duras tiveram sim o aval, o condão ali do Marco Rubio, então isso vai colocar, sem dúvida, um obstáculo”, explica Pires.


O professor ainda projeta a postura brasileira para as negociações com o governo norte-americano. “O Brasil precisa renegociar os termos da negociação, os termos da conversa. [...] Pelo menos tentar colocar uma nova mesa de negociação com outras pautas e minimizando alguns pontos que estavam na carta do Trump e aí, sim, abrir uma negociação direta dessa sobretarifa de 40%, mantendo as de 10% que já estavam colocadas desde abril”, completa.

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