Logo R7.com
Logo do PlayPlus
R7 Brasília

Indicado de Lula ao BC, Galípolo deve ser sabatinado nesta terça em comissão do Senado

Oposição não deve criar obstáculos para a aprovação de Gabriel Galípolo, mas vai pressionar por posicionamento independente

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Sabatina de Gabriel Galípolo na CAE deve ocorrer após o primeiro turno das eleições Pedro França/Agência Senado

O economista Gabriel Galípolo, indicado à presidência do BC (Banco Central) pelo presidente Lula, deve ser sabatinado nesta terça-feira (8) pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. A confirmação de Galípolo para liderar a autoridade monetária é uma prioridade do governo nesta semana. Na segunda-feira (7), o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, sinalizou otimismo quanto à aprovação do nome. Ontem, o economista esteve reunido com Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio da Alvorada.

Leia também

Após a sabatina na CAE, o nome de Galípolo será submetido a votação no plenário. Para ser aprovado, o economista precisa obter a maioria dos votos tanto na comissão quanto no plenário. Em ambas as votações, o voto é secreto. Se aprovado, ele comandará a instituição por quatro anos a partir de janeiro de 2025. O mandato de Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), vai até 31 de dezembro.

A votação na CAE começa às 10h. Quem desejar mandar perguntas pode enviá-las pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania.

A oposição tem sinalizado que não criará obstáculos para a aprovação do nome indicado. As perguntas dos senadores devem se concentrar na independência do Banco Central e no controle da inflação.


Além disso, alguns parlamentares questionarão como Galípolo, ao assumir a presidência da autoridade monetária, planeja lidar com os novos desafios trazidos pelo aumento da inadimplência no país, incluindo o crescimento das apostas esportivas online, conhecidas como “bets”.

Galípolo já deixou claro em outros momentos que terá uma postura conservadora à frente do Banco Central. Ele afirmou que a autoridade monetária não pode correr riscos desnecessários e que considera importante “zelar pela moeda” e buscar um equilíbrio entre demanda e oferta na economia.


O governo federal oficializou a indicação de Galípolo em 28 de agosto. Atualmente, ele exerce o cargo de diretor de Política Monetária do Banco Central.

Ele também trabalhou no Centro Brasileiro de Relações Internacionais, na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e no Banco Fator. No governo estadual de São Paulo, Galípolo chefiou as secretarias de Economia e de Transportes.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.