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R7 Brasília

Insegurança alimentar atinge um terço dos moradores de áreas rurais do DF

Pesquisa também mostrou que 82% da população dessas regiões tem acesso à internet em casa 

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Mapa com área de abrangência da pesquisa
Mapa com área de abrangência da pesquisa

Um terço dos moradores das casas localizadas em áreas rurais do Distrito Federal está em situação de insegurança alimentar. É o que mostra o estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatísticas do Distrito Federal (IPEDF). O quadro é definido pela falta de acesso regular aos alimentos necessários para a sobrevivência.

O dado, referente ao resultado preliminar da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (PDAD) Rural, integrou mais de 4,7 mil domicílios e cerca de 14 mil pessoas. De acordo com o instituto, a insegurança alimentar está mais presente em casas com moradores que são menores de idade.

O levantamento, que deverá ser concluído no próximo ano, também mostrou que 82% dos moradores das regiões rurais têm acesso à internet. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 74% da população dessa área no Brasil está conectada.

A presidente da Emater-DF, Denise Fonseca, afirmou que a pesquisa é necessária para realizar a "tomada de decisões e políticas públicas para a população da área rural". A representante ainda destacou que o levantamento é um "importante instrumento para a transformação".


Confira outros dados da pesquisa:

Perfil

O perfil dos moradores da zona rural é predominantemente jovem, 58% da população tem até 39 anos. O estudo apontou que 88% do público entre 16 e 29 anos tem acesso à internet.


Segurança

Apenas 34% da população rural afirmou ter percebido a presença de um policiamento regular, como rondas de viaturas da Polícia Militar. E outros 7,97% disseram reconhecer a presença de serviços ou equipamentos particulares de segurança.

Saneamento básico e água

Em relação ao esgotamento sanitário, a pesquisa apontou que 36,8% utilizam a fossa séptica, realizada para o tratamento primário do esgoto, e 54% usam a rede de coleta geral. Outro ponto foi a questão do abastecimento de água, em que 46% dos moradores utiliza os poços artesianos.

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