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Terça-feira começa com atrasos no aeroporto de Brasília

Paralisação de pilotos e comissários no início da manhã tem impacto na capital federal como centro de conexões

Brasília|Do R7, em Brasília

Pilotos e comissários no saguão do aeroporto de Brasília no primeiro dia de greve, segunda-feira (19)
Pilotos e comissários no saguão do aeroporto de Brasília no primeiro dia de greve, segunda-feira (19) Pilotos e comissários no saguão do aeroporto de Brasília no primeiro dia de greve, segunda-feira (19)

A terça-feira (20) começou com atrasos no aeroporto de Brasília, no segundo dia de paralisação de pilotos e comissários. Por ser um centro de conexões de voos para todo o país, os atrasos no terminal da capital federal geram consequências em diversos outros aeroportos.

Até as 8h, quatro voos saíram atrasados de Brasília e dois estavam atrasados para pousar na capital. Nenhum voo tinha sido cancelado.

"Como o aeroporto de Brasília é um importante centro de conexão, um hub, voos que chegam com muito atraso podem impactar o horário de saída", explicou, em nota, a Inframérica, concessionária do aeroporto de Brasília.

Na última segunda-feira (19), durante a manhã, 3 voos foram cancelados, 24 decolagens atrasaram e 16 aeronaves chegaram na capital com atraso.

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A Inframérica orienta os passageiros a chegar com antecedência ao terminal aéreo e checar o status de seu voo no site do aeroporto ou com a companhia aérea.

Greve nos aeroportos

Pilotos e comissários marcaram uma greve para começar nesta segunda-feira (19). Segundo o sindicato da categoria, as paralisações deverão ocorrer das 6h às 8h, diariamente e por tempo indeterminado, nos aeroportos de Congonhas, Guarulhos, Rio-Galeão, Santos Dumont, Viracopos, Porto Alegre, Brasília, Confins e Fortaleza.

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Na última sexta-feira (16), o TST (Tribunal Superior do Trabalho) determinou que o SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas) garanta que haja ao menos 90% dos pilotos e comissários para trabalhar durante o período de paralisação da categoria.

A ministra Maria Cristina Irigoyen Peduzzi, do TST, impôs ainda uma multa de R$ 200 mil caso o SNA não cumpra a determinação. A decisão atende parcialmente ao pedido feito pelo SNEA (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias), que solicitava o cancelamento total da greve, em detrimento da decisão pela paralisação, e multa de R$ 500 mil por dia.

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No sábado (17), o SNA afirmou que a categoria vai seguir seu "manual de greve", em que mantém 100% dos tripulantes a postos, mas uma parcela deles (de 1% a 2%) vai atrasar alguns voos. Nenhum será cancelado e todas as viagens serão realizadas, ainda que depois dos horários agendados pelas companhias aéreas.

Entre outras demandas, os trabalhadores pedem a recomposição das perdas inflacionárias e um ganho real nos salários, como divulgado na quinta-feira (15), após a decisão do movimento.

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