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Isolar questões políticas das econômicas é algo ‘ilusório’, diz especialista sobre Estados Unidos e Brasil

Após a reunião de Marco Rubio e Marco Vieira, expectativas sobre o fim do tarifaço são criadas; entenda

Brasília|Do R7

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O ministro Marco Vieira se reuniu com o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, para discutir o fim do tarifaço americano no Brasil.
  • A reunião teve duas etapas: uma conversa reservada e outra com diplomatas, totalizando cerca de 55 minutos.
  • Expectativas incluem a inclusão de novos itens nas exceções tarifárias e possíveis concessões do Brasil sobre metais raros.
  • Especialista alerta que é ilusório separar questões políticas das econômicas, evidenciando a interconexão entre os dois âmbitos.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Nesta quinta-feira (16), o ministro das Relações Exteriores, Marco Vieira, e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, se encontraram em reunião sobre o fim do tarifaço norte-americano no Brasil.

Apesar das grandes expectativas, as informações revelaram que o encontro diplomático foi dividido em duas etapas; a primeira foi entre Marco Rubio e Marco Vieira, com as portas fechadas e com duração média de 15 minutos. Já a segunda aconteceu com os representantes diplomáticos de ambos os países e aconteceu por cerca de 40 minutos.


Mauro Vieira e Marco Rubio se encontraram nesta quinta-feira (16) Divulgação/Itamaraty/16.10.2025

“A expectativa era a seguinte, que o Brasil pelo menos conseguisse a inclusão de novos itens nas exceções tarifárias [...] e, no lado americano, se há alguma sinalização por parte do Brasil de concessões nas áreas de metais raros, os metais terra-raras, que são aqueles essenciais para a transição energética, para a alta tecnologia. O Brasil é o segundo maior detentor de reservas, seguido da China”, explicou o professor de relações internacionais Vinicius Vieira.

O especialista também sinalizou que o pensamento de isolamento entre as questões políticas das questões econômicas é ilusório, já que, segundo o professor, a gente está “claramente” vivendo numa era em que explicitamente a questão política está dominando a questão econômica.


“Por exemplo, Estados Unidos e China. Ambos ali estão perdendo muito economicamente com as disputas comerciais, mas tanto um lado quanto o outro tem tomado decisões que são, acima de tudo, políticas”, diz o professor, interligando tal fator com o conhecimento de que o Brasil poderá envolver assuntos políticos no encontro diplomático comercial como a regularização das Big Techs norte-americanas.

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