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Itamaraty afirma reconhecer esforços pela paz na Faixa de Gaza após aceite de plano pelo Hamas

Ministério das Relações Exteriores disse que a região só alcançará a paz com a implementação de dois Estados

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O Itamaraty reconhece os esforços pela paz na Faixa de Gaza após o plano de cessar-fogo dos Estados Unidos.
  • O Brasil acredita que a paz só será alcançada com a criação de dois Estados: Palestina independente e Israel.
  • O governo brasileiro defende a retirada completa das forças israelenses de Gaza e a supervisão palestina na reconstrução do território.
  • O Brasil apoia forças internacionais de estabilização com mandato aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU.

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Brasília - 01/10/2025 -Reunião da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara para ouvir o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Foto: Lula Marques/ Agência Brasil.
Ministro Mauro Vieira elogiou proposta de cessar-fogo feita pelos EUA Lula Marques/Agência Brasil - 1.10.2025

O Ministério das Relações Exteriores publicou uma nota na madrugada deste sábado (4) se manifestando sobre o plano anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para cessar-fogo na Faixa de Gaza.

O governo brasileiro afirma que “acompanha com atenção” as discussões sobre a proposta americana e reafirma convicção de que a região só alcançará a paz com a implementação de dois Estados: “com um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança”.


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“Ao reconhecer os esforços dos países mediadores para colocar fim ao conflito, o Brasil guarda expectativa de que, se aceito e implementado pelas partes, o plano resulte, entre outras medidas na cessação imediata e permanente dos ataques israelenses à Faixa de Gaza, na libertação dos reféns remanescentes, na entrada desimpedida de ajuda humanitária e no início urgente da reconstrução do território, sob apropriação e supervisão palestina”, disse o Ministério das Relações Exteriores.

O Itamaraty também afirmou que “defende, ademais, a retirada completa das forças israelenses de Gaza e a restauração da unidade político-geográfica da Palestina” (leia na íntegra mais abaixo).


O chefe do Itamaraty, ministro Mauro Vieira, já havia se manifestado na quarta-feira (1º), elogiando a proposta e afirmando que ela está alinhada com posições historicamente defendidas pelo Brasil.

O plano prevê um cessar-fogo, a libertação dos reféns israelenses em até 72 horas, o desarmamento dos terroristas do Hamas e uma retirada gradual das forças israelenses da Faixa de Gaza.


Sobre a parte dos planos de Trump que prevê uma autoridade de transição, o governo brasileiro afirma que “qualquer Força Internacional de Estabilização a ser desdobrada na região deverá contar com um mandato cuidadosamente desenhado e devidamente aprovado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

Trump e primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fizeram o anúncio da proposta americana na última segunda-feira (29), após uma reunião dos dois líderes na Casa Branca. O grupo terrorista respondeu nesta sexta-feira (3) que aceita alguns elementos do plano de paz, entre eles a renúncia ao poder e a libertação de todos os reféns restantes.


Leia a íntegra da nota do Itamaraty

O governo brasileiro acompanha com atenção as discussões que se seguiram ao anúncio, pelo governo norte-americano, em 29/9, de novo plano para cessar-fogo na Faixa de Gaza, cuja população segue assolada, decorridos dois anos, por mortes, deslocamentos forçados, fome e destruição de lares e de infraestrutura vital.

Ao reconhecer os esforços dos países mediadores para colocar fim ao conflito, o Brasil guarda expectativa de que, se aceito e implementado pelas partes, o plano resulte, entre outras medidas na cessação imediata e permanente dos ataques israelenses à Faixa de Gaza, na libertação dos reféns remanescentes, na entrada desimpedida de ajuda humanitária e no início urgente da reconstrução do território, sob apropriação e supervisão palestina. Defende, ademais, a retirada completa das forças israelenses de Gaza e a restauração da unidade político-geográfica da Palestina.

Nesse contexto, o Brasil reafirma a convicção de que o único caminho para uma paz justa, estável e duradoura no Oriente Médio passa pela implementação da solução de dois Estados, com um Estado da Palestina independente e viável, vivendo lado a lado com Israel, em paz e segurança, dentro das fronteiras de 1967, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, tendo Jerusalém Oriental como sua capital.

Considera, por fim, que qualquer Força Internacional de Estabilização a ser desdobrada na região deverá contar com um mandato cuidadosamente desenhado e devidamente aprovado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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