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Itamaraty defende investigação sobre massacre na Ucrânia

Itamaraty reiterou o chamado à proteção de civis e ao pleno respeito ao Direito Internacional Humanitário

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Mortos em Bucha, na Ucrânia, com as mãos amarradas para trás
Mortos em Bucha, na Ucrânia, com as mãos amarradas para trás Mortos em Bucha, na Ucrânia, com as mãos amarradas para trás

O MRE (Ministério das Relações Exteriores) defendeu investigação completa e lamentou, em nota nesta quarta-feira (6), as notícias e imagens que mostram abusos e violência em Bucha, nos arredores de Kiev, na Ucrânia. A cidade foi alvo de um massacre de civis supostamente perpetrado pelas tropas russas. As cenas divulgadas nesta semana mostram um elevado número de mortos, muitos dos quais com sinais de tortura e maus-tratos.

Em nota, o MRE se solidarizou com as famílias das vítimas e todo o povo ucraniano, e reiterou o chamado à proteção de civis e ao pleno respeito ao Direito Internacional Humanitário. "O governo brasileiro defendeu no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas a realização de investigação completa e independente de quaisquer alegadas violações, a fim de que sejam apuradas responsabilidades," diz a nota.

O texto cita ainda que o Brasil é membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas e "permanece plenamente engajado nas discussões com vistas à imediata cessação das hostilidades". 

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A Ucrânia acusou a Rússia no último domingo (3) de promover um massacre de civis na região de Bucha. A declaração veio um dia após a descoberta de dezenas de corpos na cidade localizada a noroeste de Kiev, após a retirada das tropas russas.

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A divulgação pela imprensa internacional de imagens da cidade que mostram cadáveres nas ruas, alguns deles com as mãos amarradas ou parcialmente queimados, ou valas comuns, provocou uma onda de indignação. As autoridades ucranianas acusam os soldados russos de um massacre de civis. Moscou nega e acusa Kiev de "encenar" as mortes.

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