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Janja diz que Rolls-Royce foi danificado e pode não ser usado em posse de Lula; Planalto nega

A futura primeira-dama falou que haveria um defeito no 'banco' do carro; veículo foi usado pela primeira vez em 1953

Brasília|Do R7, com informações da Agência Estado

O carro Rolls-Royce usado no ensaio para a posse presidencial de 2019
O carro Rolls-Royce usado no ensaio para a posse presidencial de 2019 O carro Rolls-Royce usado no ensaio para a posse presidencial de 2019

O carro usado em posses presidenciais desde a década de 1950 pode ficar de fora na posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a futura primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, o tradicional Rolls-Royce, foi "danificado" pela atual gestão do presidente Jair Bolsonaro. O Palácio do Planalto, no entanto, nega qualquer tipo de avaria no veículo.

De acordo com Janja, há uma danificação no "banco" do carro. "O embaixador (Fernando Igreja) está responsável por isso, e nossa equipe vai averiguar isso, se está em condições. É um carro bastante antigo", disse.

"Hoje é essa informação que eu posso dizer para vocês, que o presidente Lula estará em carro aberto, como é o protocolo, e que será no Rolls-Royce, se estiver em condições, porque parece que ele foi danificado na última posse", acrescentou Janja.

A Presidência da República afirmou que o veículo não está danificado. Em nota, a Secretaria-Geral disse que "o Rolls Royce encontra-se em perfeitas condições de funcionamento, situação que se mantém na presente data". O carro foi usado pela primeira vez em 1953, pelo presidente Getúlio Vargas, nas comemorações do Dia do Trabalho.

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Em 1º de janeiro de 2019, o filho de Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro chamou a atenção ao sentar-se no banco de trás do Rolls-Royce, acompanhando a cerimônia do pai, ao lado de Michelle Bolsonaro, como se fizesse a "segurança" do presidente. A atitude foi criticada, mas vista como um "reconhecimento" de Bolsonaro em relação à ajuda que o filho deu na campanha eleitoral que o elegeria.

A expectativa é que cerca de 300 mil pessoas compareçam à festa da posse, que ocorrerá no dia 1 de janeiro, em Brasília, segundo o governo eleito. Dezenas de artistas estão confirmados para shows que acontecerão após os cerimoniais no Palácio do Planalto, no Congresso Nacional e no Itamaraty.

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O ritual militar de salva de tiros de canhão, não deverá ocorrer, devido aos ruídos que causam. Fogos de artifício deverão ser utilizados, mas também de forma silenciosa. Janja disse que recebeu a demanda de organizações ligadas a cuidados com animais e pessoas com deficiência e sensibilidade a sons.

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"A gente teve uma demanda especial, que é questão dos barulhos, porque a gente pode produzir algo que possa perturbar pessoas com deficiência, especificamente fogos de artifício. Nós achamos que a demanda é importante", comentou Janja. "A gente vai analisar algo que contemple o que é a salva de tiros e o que ela significa, que são 21 tiros de canhões."

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"A cerimônia de posse tem um protocolo. O presidente que está deixando o cargo passaria a faixa para o presidente eleito. Se isso acontecer, seguiremos o protocolo. Se não, vamos pensar. Não temos a confirmação. Aí, vocês vão ter que perguntar para o presidente que está em exercício", disse a primeira-dama, para complementar em seguida: "está em exercício? Se ele vai passar a faixa, seguiremos o protocolo"

A programação do que está sendo chamado de "Festival do Futuro" incluirá a realização de uma exposição sobre momentos das posses presidenciais e ícones da democracia, que ocorrerão no Museu da República e no Museu de Arte de Brasília. "Vai ser um grande festival para acompanhar esse momento histórico, que é o retorno do presidente Lula à presidência da República, a partir do dia primeiro de janeiro de 2023?, disse a primeira-dama.

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