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R7 Brasília

Juiz da Lava Jato decreta nova prisão de Youssef após ele ser libertado por desembargador

Magistrado do TRF concedeu liminar nesta terça para libertar doleiro; primeira prisão de Youssef pela operação foi em 2014 

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Doleiro Alberto Youssef
Doleiro Alberto Youssef

O juiz Eduardo Appio, da Vara Federal de Curitiba, determinou nova ordem de prisão preventiva contra Alberto Youssef nesta terça-feira (21), logo depois de o desembargador Marcelo Malucelli, do Tribunal Regional Federal, conceder uma liminar para libertar o doleiro.

Youssef foi preso na segunda-feira (20), por ordem do próprio Appio. Na decisão, o juiz afirmou que o doleiro “foi um verdadeiro arquiteto de diversas organizações criminosas ao longo dos últimos vinte anos, sendo certo que a sua multirreincidência revela sua incompatibilidade com o regime de liberdade provisória sem condições”.

Já na decisão de soltura, o desembargador Marcelo Malucelli analisou o habeas corpus apresentado pela defesa e considerou ilegal a prisão preventiva decretada.

Leia mais: Tribunal Regional Federal manda soltar Alberto Youssef


Em segunda ordem de prisão, o juiz Eduardo Appio afirmou que a ida dos agentes da Polícia Federal à casa do doleiro em Itapoá (SC), na segunda-feira, mostrou que "existem seriíssimos indícios" de que Youssef tenha sonegado das autoridades judiciais e fiscais a verdadeira posse e propriedade dos prédios. 

"Sendo certo que sua alegação de que o irmão mora no local, despida de qualquer documento que demonstre atividade e renda lícita e estável do irmão, está a indiciar que o investigado estaria envolvido em novas práticas delitivas, especialmente crimes contra a ordem tributária, bem como sonegando a existência de bens próprios das autoridades judiciais que acompanham a execução penal", disse o magistrado em segunda decisão. 

Youssef foi preso pela Lava Jato em março de 2014, pela primeira vez. A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF) acusou Youssef de ser o principal operador de propinas no esquema de corrupção na Petrobras. O doleiro passou dois anos e oito meses na prisão e deixou a cadeia em novembro de 2016.

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