Bebê nasceu no último dia 21 e faleceu após quatro horas
Reprodução / RecordTVA Justiça autorizou nesta quinta-feira (26) a exumação e o traslado do corpo de um bebê que foi enterrado por engano em Luziânia, município no Entorno do Distrito Federal. A denúncia da troca foi feita pela mãe de um dos recém-nascidos, que percebeu que o filho tinha sido liberado para a família errada e já tinha sido enterrado.
O filho de Tamires Oliveira Santos, Thaylor Gael Santos, nasceu no último sábado (21) e faleceu quatro horas depois. A mãe teve alta hospitalar dois dias depois, na segunda-feira (23), e compareceu ao serviço de verificação de óbito de Luziânia para tomar as providências para a liberação do corpo. Tamires, então, foi informada de que outra pessoa teria identificado o corpo do filho dela por engano e que ele já teria sido enterrado.
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Diante disso, a mãe entrou com um pedido na Justiça de autorização para exumação e traslado do corpo do bebê. Na decisão, o juiz Marco Antônio de Araújo afirma que a troca dos corpos está comprovada, "tendo em vista todos os prejuízos que já foram causados às duas mães envolvidas nos fatos, que se encontram com o psicológico abalado, bem como considerando a extrema urgência que o caso requer, vez que a exumação deve ocorrer antes do perecimento do corpo da criança".
Por meio de nota (leia a íntegra abaixo), a Prefeitura de Luziânia confirmou a troca e informou que o erro foi cometido pelo funcionário que estava de plantão.
A Prefeitura de Luziânia, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, esclarece que os bebês saíram da maternidade com a identificação, mas o servidor de plantão, por desconhecer a existência de outro natimorto no órgão (SVO), apresentou o corpo da criança à família errada. A prefeitura informa que abriu sindicância para apurar o caso e que o servidor foi afastado de suas funções.