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Justiça decreta prisão preventiva de suspeito de matar menina de 14 anos após denúncia do MP

Homem foi detido no sábado (10) após confessar o crime; ele chegou a ser solto em audiência de custódia, mas foi preso de novo

Brasília|Carlos Eduardo Bafutto, do R7, em Brasília

Vítima e suspeito entram em matagal próximo à QNG, em Taguatinga Norte (DF)
Vítima e suspeito entram em matagal próximo à QNG, em Taguatinga Norte (DF) Vítima e suspeito entram em matagal próximo à QNG, em Taguatinga Norte (DF)

A Justiça do Distrito Federal decretou a prisão preventiva do suspeito de matar uma adolescente de 14 anos em Taguatinga (DF), após denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

O homem tinha sido detido no último sábado (10) após confessar o crime, mas foi solto após audiência de custódia na segunda-feira (12). Ele foi solto porque não havia ainda pedido — do MPDFT ou da Polícia Civil — de prisão. Com a denúncia do MP, ele voltou a ser preso.

O MPDFT o denunciou por feminicídio executado por meio de uso cruel. De acordo com o documento, a causa da morte foi asfixia. Após a denúncia do Ministério Público, o juiz Presidente do Tribunal do Júri de Taguatinga, João Marcos Guimarães Silva, decretou na quarta-feira (14) a prisão preventiva do suspeito, que foi cumprida no mesmo dia. 

De acordo com o MP, novas diligências da Polícia Civil, realizadas depois da audiência de custódia, reuniram evidências do risco que ele oferecia.

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O crime

A vítima era vizinha da irmã do homem. No último sábado (9), ele foi até a casa da irmã, em Taguatinga. De acordo com o depoimento do suspeito, ele estava bebendo em Taguatinga Norte desde o início da tarde. Por volta das 4h de sábado, ele teria deixado o local e, já na rua, teria sido abordado pela vítima. Segundo o suspeito, a adolescente perguntou se ele tinha drogas e sugeriu que eles poderiam "ficar juntos". Os dois então foram a um matagal do outro lado da estrada, na altura da QNG.

No local, eles teriam mantido relações sexuais, segundo o suspeito, de forma consensual. Ele afirmou que não houve qualquer tipo de violência. O homem disse ainda que, durante a relação, ''teve um apagão'' e ficou adormecido e, quando voltou a si, por volta das 6h, percebeu que a adolescente estava deitada sobre ele, desacordada.

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O suspeito afirmou ainda que, ao perceber que a menina estava morta, ''entrou em desespero'' e decidiu esconder o corpo em um local mais afastado. Depois disso, sentiu frio e resolveu fazer uma fogueira. Segundo ele, por descuido, o fogo alcançou o corpo da vítima e queimou uma das pernas dela.

De acordo com o relato do suspeito, ele ficou por algum tempo no local pensando no que tinha feito e, por volta das 7h, foi para sua casa em Águas Lindas. Ao chegar em casa, recebeu uma ligação da irmã que perguntou sobre a adolescente. Ele disse que respondeu somente que tinha dito a ela que fosse para casa. A irmã disse, então, que os familiares da menina estavam preocupados à procura dela.

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O suspeito afirmou que, depois de falar com a irmã, decidiu procurar uma igreja evangélica onde confessou seu crime a um pastor. O pastor o orientou a se entregar à polícia. Ele decidiu então ir até a Delegacia de Águas Lindas, onde confessou o crime e conduziu os policiais até o local onde havia deixado o corpo da vítima.

De acordo com a polícia, o suspeito não tinha antecedentes criminais. Ele vai responder por homicídio e, caso fique comprovado por laudo pericial, poderá responder também por estupro.

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