Justiça do DF condena acusadas de matar travesti em Taguatinga
As cinco criminosas foram sentenciadas por matar a travesti Ághata Lios em 2017
Brasília|Giovana Cardoso*, do R7, em Brasília
A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Taguatinga condenou, na manhã desta quinta-feira (18), as cinco acusadas de matar a travesti Ághata Lios. As autoras do crime perseguiram e esfaquearam a vítima na tarde do dia 26 de janeiro de 2017, dentro do Centro de Distribuição dos Correios, na região de Taguatinga (DF).
As acusadas, também travestis, foram sentenciadas por homicídio qualificado: por motivo torpe, meio cruel e emprego de meios que dificultaram a defesa da vítima. As assassinas foram condenadas a penas que variam de 14 anos e 4 meses a 23 anos de prisão. Segundo o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), o motivo do crime foi a disputa por pontos de prostituição na região.
Para o promotor de justiça Bernardo Resende, o ocorrido afirma os constantes crimes que ocorrem na região. “O resultado do julgamento impõe mais uma derrota aos que insistem na prática dos inúmeros crimes que vêm ocorrendo na região da fábrica da Coca-Cola”, disse.