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Justiça nega pedido da Polícia Civil para usar Lamborghini de Klebim

A corporação havia solicitado o uso do carro de luxo, avaliado em R$ 3,5 milhões, em eventos educativos no Distrito Federal

Brasília|Nathalia Kuhl, da Record TV, e Hellen Leite, do R7

Klebim foi alvo da Operação Huracán, deflagrada em março, que investiga exploração de jogos de azar
Klebim foi alvo da Operação Huracán, deflagrada em março, que investiga exploração de jogos de azar

A Justiça do Distrito Federal negou um pedido da Polícia Civil do DF para usar a Lamborghini do influenciador Klebim em eventos educativos. O carro avaliado em R$ 3,5 milhões foi apreendido em março durante a Operação Huracán, que investiga exploração de jogo de azar, associação criminosa e lavagem de dinheiro envolvendo o youtuber e empresários.

De acordo com o documento que a Record TV teve acesso, a corporação solicitou o uso do carro de luxo alegando que seria utilizado em ações educativas, mas não especificou quais eventos. A Justiça também destacou que o uso da Lamborghini geraria custo de manutenção, dinheiro que sairia dos cofres da Polícia Civil do DF, e entendeu que seria um gasto desnecessário. 

A defesa de Klebim informou que soube do pedido que a Polícia Civil fez para usar o esportivo de luxo, mas não quis comentar detalhes do caso. O R7 também entrou em contato com a assessoria de imprensa da corporação, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

O carro é alvo de outra ação na Justiça. A All Motors Shopping Car Ltda solicitou que o veículo fosse devolvido à loja. A empresa declarou ter vendido a Lamborghini para o influenciador, em dezembro do ano passado, pelo valor R$ 3,5 milhões, mas que Klebim teria pago R$ 2,3 milhões da dívida. A Vara Criminal do Guará, responsável pelo caso, negou o pedido da empresa.


Leia também: Youtuber Klebim nega lavagem de dinheiro e critica 'lei pré-histórica'

Carros de luxo e ostentação

A Lamborghini e outros nove veículos de alto padrão foram apreendidos no dia da Operação Huracán, em 21 de março. Além do youtuber, outras três pessoas também foram presas. Segundo as investigações, o grupo atuava desde 2021 no sorteio de veículos por meio de rifas e fazia a lavagem do dinheiro por empresas de fachada e testas de ferro. O esquema, de acordo com a polícia, "era altamente lucrativo, e apurou-se que os criminosos movimentaram R$ 20 milhões em apenas dois anos".

De acordo com a polícia, além de não ter autorização para fazer as rifas, o grupo realizava os sorteios sem efetivar o recolhimento de impostos e fazia a lavagem do dinheiro comprando novos carros para continuar o esquema.

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