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R7 Brasília

Justiça proíbe filho de Lula de se aproximar da ex-mulher após denúncia de agressão

Empresário deve deixar apartamento onde os dois viviam juntos; ele foi denunciado por agressão verbal, física e psicológica

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Luis Cláudio foi denunciado por ex
Luis Cláudio foi denunciado por ex Reprodução/Instagram (@luisclaudioluladasilva)

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) determinou que o empresário Luís Cláudio Lula da Silva, filho mais novo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mantenha distância da ex-mulher após suposta agressão. A médica registrou um boletim de ocorrência eletrônico contra Luís Cláudio na Delegacia da Mulher em São Paulo nesta terça-feira (2) e prestou depoimento por videoconferência, confirmando sua identidade.

Ela afirmou que o casal vinha enfrentando problemas na relação desde janeiro. "As agressões foram relatadas pela minha cliente, e nós confiamos na Justiça, independentemente da identidade da pessoa envolvida. O que ocorreu é inadmissível", declarou. A advogada disse que as agressões envolvem aspectos físicos, verbais, psicológicos e morais.

De acordo com a decisão, o empresário também deve deixar o apartamento em que viviam juntos. 

"Analisados os autos, em cognição superficial, nota-se que o relato da vítima é coerente e verossímil. Diante de possível situação de vulnerabilidade da mulher, verifico a presença dos requisitos legais para concessão das medidas protetivas”, disse a juíza Joanna Palmieri Abdallah. 


A magistrada determinou que Luís Cláudio não deve frequentar os locais de trabalho, estudos e de culto religioso da vítima e que ele não estabeleça contato com a ex-companheira. Ele poderá retirar documentos pessoais e bens de uso pessoal do apartamento de ambos, desde que acompanhado por oficial de Justiça ou terceiro indicado por ele e sob supervisão da ex-mulher.

Nas suas redes sociais, Luís Cláudio e sua advogada divulgaram afirmaram ter tomado conhecimento das acusações feitas pela médica. Eles classificaram as declarações da médica como fantasiosas e inverídicas, alegando que as supostas agressões são mentiras que podem configurar os crimes de calúnia, injúria e difamação. O empresário disse que tomará as medidas legais cabíveis para reparação por danos morais.

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