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Lewandowski vai ao Rio saber se operação foi ‘compatível com o Estado Democrático de Direito’

Ministro afirma que Lula ficou estarrecido com mais de 130 mortes e determina viagem ao Rio para avaliar atuação policial

Brasília|Do R7, em Brasília

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Lewandowski vai questionar Cláudio Castro sobre operação no Rio de Janeiro Marcelo Camargo/Agência Brasil - 22.10.2025

Após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, participou de uma coletiva ao lado do presidente da PF, Andrei Rodrigues, para falar da operação no Rio de Janeiro que deixou mais de 130 mortos.

Ao confirmar que os dois vão para o Rio de Janeiro se encontrar com o governador Cláudio Castro, também disse que a viagem acontece a fim de avaliar a situação e discutir formas de apoio institucional.


“Vamos in loco verificar número de mortos, feridos, quem é que foi atingido efetivamente. A primeira impressão que se tem, óbvio, é que foi uma operação extremamente cruenta, violenta. Vamos pensar se esse tipo de ação é compatível com o Estado Democrático de Direito”, declarou o ministro.

Lewandowski destacou que o crime organizado se encontra “altamente sofisticado” e que o enfrentamento precisa ir além da força policial tradicional.


“Não basta a força bruta, a força física. O enfrentamento se faz com inteligência, planejamento e coordenação de ações das diversas forças. Isso que pretendemos, inclusive, com a PEC da Segurança Pública que está sendo analisada pelo Congresso.”

O ministro defendeu a aprovação rápida da PEC da Segurança, proposta que amplia a atuação do governo federal na área.


“A responsabilidade pela segurança pública, hoje, é dos governos estaduais. Com a PEC da Segurança, queremos mudar esse panorama, essa perspectiva. PF e PRF têm competência restrita hoje.”

Ajuda imediata do governo federal

Lewandowski também relatou que o governo federal colocou à disposição das autoridades locais vagas em penitenciárias federais, peritos criminais legistas, além do banco de dados de DNA e balística para identificar as vítimas. Segundo ele, há possibilidade de reforçar o efetivo da Força Nacional no estado.


“Não há bala de prata para resolver essa situação”, afirmou. “Vamos procurar minimizar o sofrimento do povo, apoiar as forças de segurança e intensificar, naquilo que for possível, o combate às organizações criminosas.”

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