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R7 Brasília

Líder da greve no Banco Central recebeu R$ 41,8 mil em dezembro

Valor já inclui deduções e é o mais recente disponível no Portal da Transparência; categoria pede aumento salarial de 26%

Brasília|Do R7, em Brasília

Servidores fazem paralisações diárias de quatro horas, entre 14h e 18h, desde o dia 17 de abril
Servidores fazem paralisações diárias de quatro horas, entre 14h e 18h, desde o dia 17 de abril

O presidente do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) e líder da greve na instituição, Fabio Faiad Bottini, recebeu R$ 41.894,81 no mês de dezembro, já calculadas as deduções. O valor é o mais recente disponível no Portal da Transparência.

Fabio Bottini é o líder da greve
Fabio Bottini é o líder da greve

Desse total, R$ 27,3 mil foram referentes à remuneração básica bruta, R$ 13,6 mil foram de gratificação natalina e outros R$ 9,1 mil foram relativos às férias.

Além disso, outros R$ 458 foram recebidos em função de verba indenizatória, não discriminada.

Os abatimentos de Imposto de Renda e de previdência, somados, foram de R$ 8,2 mil.


Veja a discriminação dos valores abaixo:

Contracheque do líder da greve no Banco Central, Fabio Faiad Bottini, em dezembro de 2021
Contracheque do líder da greve no Banco Central, Fabio Faiad Bottini, em dezembro de 2021

Greve

Os servidores da instituição estão em greve desde a última sexta-feira (1º). A decisão pela interrupção das atividades foi aprovada quatro dias antes, em 28 de abril. Desde 17 de março, os servidores fazem paralisações diárias de quatro horas, entre 14h e 18h.


A greve é motivada pela "defesa da valorização da carreira de especialista e do fortalecimento do Banco Central", conforme destacado na página do sindicato. Os servidores pedem um aumento salarial de 26%.

"A intensificação do movimento reivindicatório se dá após meses de tentativas frustradas, por parte da categoria, de estabelecer uma agenda negocial com o Executivo", informa o Sinal.


A greve pode impactar ainda mais a elaboração e a divulgação de relatórios semanais e mensais, que já vem sofrendo atrasos desde o início da paralisação.

Em nota, o Banco Central informou que "reconhece o direito dos servidores de promoverem manifestações organizadas; confia na histórica dedicação, qualidade e responsabilidade dos servidores e de seu compromisso com a instituição e com a sociedade; tem planos de contingência para manter o funcionamento dos sistemas críticos para a população, os mercados e as operações das instituições reguladas, tais como STR, Pix, Selic, entre outros".

O R7 procurou também o Sinal em busca de um posicionamento do presidente com relação ao salário recebido e o aumento pleiteado pela categoria, mas não houve retorno até a publicação desta reportagem.

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