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Líder de bancada evangélica cobra governo contra jogos de azar

Sóstenes Cavalcante pede que Bolsonaro determine que liderança do governo na Câmara oriente voto contrário ao projeto

Brasília|Alan Rios e Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

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A bancada evangélica segue pressionando o governo federal para atuar na Câmara contra o projeto de lei que libera jogos de azar no Brasil. Líder da Frente Parlamentar Evangélica, o deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) disse, nesta terça-feira (22), que trabalha com o governo para que Jair Bolsonaro — que já afirmou que vetaria o texto em caso de aprovação — se posicione por votos contrários.

“Se o presidente é contra, ele tem que impor à liderança do governo para que ela oriente, em caso de votação, contrariamente. E não liberar (bancada), como foi no regime de urgência. Esse é um dos trabalhos”, comentou o deputado. A fala de Sóstenes lembra que o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), liberou a bancada durante a votação pela urgência da proposta.

Entre as pastas ministeriais, também não há uma posição única definida sobre o tema. Sóstenes pontuou que os ministros estão divididos. “Tem alguns favoráveis, como é o caso do Paulo Guedes e do ministro do Turismo, me parece. Mas há vários outros ministros”, disse.

Há deputados da oposição que também são contrários ao projeto. "A gente tem votos na oposição. Estamos conversando com todo mundo", afirmou. Alguns parlamentares, mesmo da base, avaliam que não há cenário para votação do projeto na próxima quarta-feira (23). Lira, no entanto, mantém a matéria na pauta. Mais cedo, ainda nesta terça, o líder da Frente Parlamentar Evangélica adiantou ao R7 que vai orientar a bancada pela obstrução da matéria.

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A obstrução é um recurso usado no Congresso para impedir o prosseguimento dos trabalhos do plenário. Isso pode ocorrer com pedidos de adiamento de discussão ou mesmo se parlamentares do bloco não registrarem presença para que não haja quórum o suficiente para votar matérias.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), é favorável ao texto e o colocou na pauta desta terça-feira. Com a votação do texto-base da PEC sobre áreas de marinha, o PL dos jogos ficou para quarta-feira (23). O projeto, chamado de Marco Regulatórios dos Jogos no Brasil, prevê a legalização e regulamentação dos jogos de azar, em meio físico ou virtual, em seis modalidades: cassino, bingo, bicho, apostas de cota fixa, apostas turfísticas e jogos de habilidade.

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