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Líder do PT pede adiamento de votação do PL Antifacção e que Derrite deixe relatoria

Lindbergh Farias diz que Derrite ‘perdeu as condições’ de ser o relator da proposta

Brasília|Do Estadão Conteúdo

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara dos Deputados, pediu o adiamento da votação do projeto de lei antifacção.
  • Farias afirmou que o relator Guilherme Derrite "perdeu as condições" para conduzir a proposta, citando erros e insegurança jurídica no texto.
  • O relator apresentou várias versões do projeto, mas o governo continua com objeções à proposta, que estaria causando prejuízos financeiros significativos.
  • Sem consenso entre os partidos, a votação do projeto foi marcada para esta terça-feira (18) pelo presidente da Câmara, Hugo Motta.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Discussão e votação de propostas legislativas. Dep. Lindbergh Farias (PT - RJ)
Lindbergh Farias criticou trabalho de Derrite com o PL Antifacção Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados - 12.11.2025

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), disse que Guilherme Derrite (PP-SP) “perdeu as condições” para ser o relator do projeto de lei antifacção, de autoria do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e pediu o adiamento da votação da proposta.

Lindbergh argumentou que o último texto protocolado por Derrite, apresentado na quarta-feira da semana passada (12), “acumula erros conceituais, vícios constitucionais, insegurança jurídica, impacto financeiro severo”.


Diante disso, acredita o petista, “não há conciliação possível”.

“A única solução responsável é adiar a votação e trocar imediatamente o relator, com um nome de consenso, retomando o texto técnico do governo. O país não pode enfrentar organizações criminosas com improviso legislativo”, disse.


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Desde que assumiu a função de relator, Derrite já apresentou quatro versões ao texto, cedendo em pontos de críticas ao governo. Mesmo assim, o Planalto mantém a visão negativa sobre texto e sustenta os principais argumentos, que perduram desde a primeira versão da minuta.

“O estrago nas finanças da segurança é ainda maior: o Ministério da Justiça estima prejuízo de R$ 360 milhões aos fundos federais”, afirmou Lindbergh.


“Derrite quer retirar recursos da Polícia Federal e da Receita Federal, desmontar a lógica de financiamento das investigações e ainda excluir o perdimento extraordinário previsto como inovação no texto original do governo, justamente o mecanismo que garante descapitalização rápida das facções.”

Para o petista, o texto de Derrite é uma “colcha de retalhos”. “É um texto que se iniciou com blindagem e inversão inconstitucional do pacto federativo, e que continua confuso, perigoso e ainda enfraquece o combate ao crime organizado com o enfraquecimento das instituições federais”, disse.


Delegados, auditores e empresários do setor de combustível apontam no relatório de Derrite ataque à Receita Federal, inviabilizando o combate ao contrabando, a Operação Carbono Oculto e até ações como a das joias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na semana passada, Derrite conversou com o governo e com bancadas partidárias da Câmara para tentar garantir a votação do projeto. O esforço acabou frustrado, com governadores de direita pedindo o adiamento da votação. Sem consenso, o presidente da Câmara, Hugo Motta, definiu que o projeto será votado nesta terça-feira (18).

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