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Lira estima pelo menos dois meses e meio de discussão da reforma tributária na Câmara

O presidente da Casa e candidato à reeleição disse que o assunto será prioridade caso ele vença a disputa para o cargo

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

O presidente da Câmara, Arthur Lira
O presidente da Câmara, Arthur Lira O presidente da Câmara, Arthur Lira

O presidente da Câmara e candidato à reeleição ao cargo, Arthur Lira (PP-AL), estimou, nesta terça-feira (31), que a discussão da reforma tributária entre os deputados deve durar, pelo menos, dois meses e meio. Ele definiu o tema como prioridade para um eventual novo biênio à frente da Casa.

"A gente vai ter que abrir muito rapidamente a discussão da reforma tributária. Ela precisa transitar dois meses e meio, pelo menos, na Câmara dos Deputados, para que deputados novos revisitem esse tema, além de empresários que geram emprego", afirmou Lira, em entrevista coletiva.

Temas como mudanças no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf) e no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) não estão na pauta prioritária, segundo o parlamentar.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quer a retomada do voto de qualidade do Carf, vinculado à Receita Federal. Com essa medida, o presidente do órgão ganha o poder de desempatar votações. Outra ideia do governo é transferir o Coaf, hoje no Banco Central, para o Ministério da Fazenda.

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Apesar de ter apoio de Lula para a reeleição, Lira não demonstra que vai tratar essas mudanças em um primeiro momento. Além da reforma tributária, o deputado disse que "outras matérias estarão na frente" e citou que medidas provisórias têm prazo até abril.

"É difícil conversar sobre essas pautas ainda, porque vai demandar reunião de líderes, com governo, com a oposição", completou Lira.

A reeleição do presidente da Câmara é dada como certa, já que ele tem apoio tanto do governo como de partidos da oposição. Em uma recondução para a presidência, Lira afirmou que vai trabalhar para apaziguar as divergências, mas reconheceu a necessidade de "debates duros". "Temos partidos que pensam de maneira diversa, e essas diferenças continuarão."

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