Luciano Hang repudia ato de vandalismo e defende punição aos culpados
'Não doei, não participei e não incentivei nenhum tipo de ato contra a democracia', explicou o empresário em nota
Brasília|Do R7
Dono das lojas Havan, o empresário Luciano Hang repudiou a invasão de extremistas aos prédios dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8). O empresário defendeu ainda a identificação e a punição dos culpados pela depredação do patrimônio público.
"Jamais apoiei ou apoiaria atos de violência e vandalismo. Não doei, não participei e não incentivei nenhum tipo de ato contra a democracia, tampouco contra prédios públicos. Embora minhas redes sociais estejam bloqueadas no Brasil, no dia 1º de novembro já havia publicado uma nota esclarecendo que não estava participando ou apoiando qualquer manifestação", afirmou Hang.
"Repudio tudo o que foi feito no domingo, até mesmo porque o que aconteceu vai contra tudo o que eu luto. Não podemos aceitar o que foi feito, é preciso que os culpados sejam identificados e punidos dentro da lei", completou.
Extremistas contrários à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 invadiram os prédios do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto. Diante do cenário, o presidente decretou intervenção na segurança do Governo do Distrito Federal até 31 de janeiro.
Ao todo, cerca de 1.500 pessoas estão detidas por participação nos atos antidemocráticos praticados em Brasília. Um levantamento feito no começo da tarde de segunda-feira (9) pelas forças de segurança do DF indica que os vândalos estão presos na sede da Polícia Civil, na Superintendência da Polícia Federal e na Academia da PF.
"Democracia é isso, ter eleições para escolher os representantes do povo e, quem vencer, deve ter o direito de administrar daqui para frente. O meu desejo, hoje, é que possamos ter um país de paz, harmonia, desenvolvimento e muitos empregos", argumenta Hang.
O empresário cita que, durante a campanha eleitoral do ano passado, fez doações para Jair Bolsonaro. "Meu apoio político iria até o dia da eleição, depois respeitaria o resultado das urnas, e assim voltaria a cuidar da minha empresa", contou.
"Sempre disse em diversas entrevistas que não tenho partido e nem mesmo político de estimação. Lutei por um país com menos burocracia, mais liberalismo econômico e mais oportunidades de empregos para todos os brasileiros. Por isso, estarei ao lado de todos os projetos que ajudarem o nosso país."