Lula deve se reunir nesta segunda com Lewandowski, cotado para ser ministro da Justiça
Encontro deve ocorrer após a cerimônia alusiva ao 8 de Janeiro de 2023, marcada para 15h desta segunda-feira em Brasília
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, com Renata Varandas, da Record
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve se reunir nesta segunda-feira (8) com o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski, considerado favorito para a sucessão de Flávio Dino à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública. A agenda deve ocorrer após a cerimônia alusiva do 8 de Janeiro de 2023, quando as sedes dos Três Poderes, em Brasília, foram invadidas e depredadas por extremistas.
Lewandowski chegou em Brasília neste domingo (7). O local do encontro ainda está indefinido, mas deve ser no Palácio do Planalto ou no Palácio da Alvorada. Na reunião, ambos vão tratar da vaga de ministro da Justiça e Segurança Pública. Dino vai ficar no cargo até o fim desta semana. Em 22 de fevereiro, ele assume uma das 11 cadeiras do STF.
Lula avalia outros nomes para a vaga de ministro da Justiça. São eles: Wellington César Lima e Silva, subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, e Marco Aurélio Carvalho, presidente do Grupo Prerrogativas. A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, também teve seu nome analisado pelo chefe do Executivo, mas fontes informaram que ela recusou o convite para se dedicar ao comando do partido e às eleições de 2024.
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Segundo pessoas próximas, Lula quer alguém de confiança para suceder a Dino no cargo. Para além da Justiça, o presidente tinha expressado a inteção de fazer uma reforma ministerial no início de 2024, mas o tema perdeu força. Entre os nomes que podem ser alterados estão Silvio Almeida (Direitos Humanos e Cidadania), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Jean Paul Prates (Petrobras).
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Há ainda a possibilidade de divisão do Ministério da Justiça, separando a Segurança Pública. O tema, que chegou a ser avaliado durante a transição de governo, voltou à tona com a saída de Dino para o STF. Nã há ainda decisão, e Lula conversa com interlocutores para bater o martelo. Lewandowski, por exemplo, é à favor da medida.