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Lula diz que Brasil não ‘abaixou a cabeça’ para tarifaço de Trump: ‘A gente tem caráter’

Presidentes podem se encontrar no próximo domingo, na Ásia; relação entre Brasil e EUA foi distensionada nas últimas semanas

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Lula critica tarifa de Trump, considerada "ofensiva" ao Brasil.
  • Possível encontro entre Lula e Trump está agendado para o próximo domingo na Malásia.
  • Embora haja diplomacia entre os dois países, não há expectativa de avanço nas negociações sobre tarifas.
  • O foco do encontro é "selar" a paz entre os líderes, sem garantias de negociações concretas.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Lula criticou Trump em meio a movimento de reaproximação entre Brasil e EUA Valter Campanato/Agência Brasil - 20.10.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a criticar nesta segunda-feira (20) o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a produtos brasileiros comprados pelos EUA.

O petista afirmou que a medida foi “ofensiva” ao Brasil. As falas ocorrem em meio à aproximação entre Lula e Trump, que podem se encontrar no próximo domingo (26), na Ásia (leia mais abaixo).


“Todo mundo sabe que, quando o presidente Trump sobretaxou o Brasil e ofendeu o Brasil, a gente não abaixou a cabeça. Porque, embora a gente não seja tão grande como eles, a gente tem caráter, que, muitas vezes, eles não sabem que a gente tem. A gente tem dignidade, que, muitas vezes, eles não sabem que a gente tem”, destacou Lula, em evento no Palácio do Planalto.

O petista não marcou compromissos para o próximo domingo (26), quando estará na Ásia, à espera de uma eventual reunião com Trump.


Os dois líderes estarão na Malásia para a cúpula da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), em Kuala Lumpur.

Apesar de garantir a agenda “livre” para um possível encontro, o movimento da diplomacia brasileira não significa a confirmação de uma conversa “cara a cara” entre Lula e Trump. No entanto, segundo fontes do Palácio do Planalto, é “muito provável” que a reunião ocorra.


O Ministério das Relações Exteriores informou que o encontro ainda é acertado entre as equipes presidenciais.

Desde a aproximação entre o republicano e o petista, após o breve encontro na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York, nos EUA, a Malásia era tida como o local mais plausível para uma reunião presencial entre os dois.


Isso porque a presença de Lula e Trump nos eventos era dada como certa mesmo antes do estreitamento da relação. O esbarrão na ONU levou a uma ligação telefônica entre os presidentes, em 6 de outubro.

Não há expectativa do governo brasileiro de que o “cara a cara” leve ao avanço das negociações do tarifaço imposto por Trump.

O diálogo em torno da taxa extra ocorre entre as equipes técnicas e as diplomacias dos dois países. Por isso, a tendência do encontro entre Lula e Trump é apenas “selar” a paz entre os dois.

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