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R7 Brasília

Lula diz que Mercosul está pronto para assinar acordo com União Europeia

Segundo o presidente, conclusão do tratado depende agora das eleições em parlamentos europeus

Brasília|Do Estadão Conteúdo

Lula, Luiz Inácio Lula da Silva
Lula destaca importância de dois países estarem presentes em prol da paz Marcelo Camargo/Agência Brasil - 10.6.2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Mercosul está pronto para assinar o acordo com a União Europeia. De acordo com ele, contudo, será preciso agora aguardar as eleições nos países do continente europeu para avançar as tratativas.

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As falas de Lula ocorreram neste sábado (15), durante coletiva à imprensa após o presidente ter participado de reuniões do G7, na Itália. Lula se reuniu com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e sinalizou que o Brasil está pronto para assinar o tratado.

“Eu disse a ela que depois de todas as tratativas que o Brasil fez para mudar o acordo, colocando as coisas que nós achamos que eram necessários colocar e tirando as coisas que achávamos que eram necessários tirar, o Brasil está pronto para, na hora que a União Europeia quiser, assinar o acordo”, declarou Lula. “Agora, o problema é deles, da União Europeia.”

Lula comentou que o presidente da França, Emmanuel Macron, se mostrou mais flexível em relação às tratativas do acordo. O francês, contudo, pediu para que o brasileiro esperasse as novas eleições no país, que foram convocadas no último domingo (9).


“Volto com otimismo que nós do Mercosul estamos prontos para assinar esse acordo”, destacou. Em sua avaliação, o tratado será benéfico para América do Sul, Mercosul e governos e empresários da União Europeia.

Eleições na Europa

Durante a viagem para participar do G7, Lula teve reuniões bilaterais com Macron e com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz. Segundo o petista, nas agendas, ele pediu uma explicação a ambos sobre o resultado das eleições no parlamento europeu. Após as conversas, Lula disse estar “levando os ensinamentos para casa”.

Com Macron, o brasileiro disse ter estabelecido “uma parceria muito forte”, sem dar detalhes. “Acho que Brasil e França vão mudar de patamar de negociação nos próximos anos”, disse.

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