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Lula promete reflorestar 12 milhões de hectares da Amazônia e acabar com desmatamento até 2030

Presidente disse que terá uma reunião em agosto com autoridades dos outros sete países que abrigam trechos da floresta amazônica

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Lula quer desmatamento zero na Amazônia até 2030
Lula quer desmatamento zero na Amazônia até 2030 Lula quer desmatamento zero na Amazônia até 2030

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quinta-feira (20) que o governo federal vai reflorestar 12 milhões de hectares da Amazônia e que tem o objetivo de zerar o desmatamento na região até 2030. A fala ocorreu durante o Fórum das Grandes Economias sobre Energia e Clima.

"Retomamos o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia, que em passado recente foi responsável pela queda recorde na devastação da floresta. Nossa meta agora, até 2030, é desmatamento zero. Temos o compromisso de reflorestar 12 milhões de hectares, e estamos fortalecendo os investimentos em bioeconomia, assegurando trabalhos dignos e sustentáveis para os 25 milhões de brasileiros que vivem na região", afirmou Lula.

Reunião com países da América do Sul

Durante o evento, o presidente comentou que terá uma reunião em agosto com autoridades dos outros sete países da América do Sul que abrigam trechos da floresta amazônica (Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela) "com o objetivo de impulsionar uma nova agenda comum para a Amazônia".

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Reafirmaremos a nossa disposição para trabalhar conjuntamente em projetos de maior alcance%2C que protejam o bioma e promovam o seu desenvolvimento sustentável. Também trabalharemos com países que detêm florestas tropicais na África e na Ásia.

(Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do Brasil)

O presidente demonstrou preocupação com as mudanças climáticas e pediu empenho dos demais líderes internacionais para mitigar os impactos. "A resposta ao desafio climático, talvez o maior da nossa geração, depende da ação coordenada entre todos os países", frisou.

"Hoje, o mundo está próximo de um ponto irreversível. Vemos diante de nós a urgência de cumprirmos as promessas feitas. Precisamos de uma governança mais efetiva e legítima, que nos permita resgatar a solidariedade para o bem de toda a humanidade", completou Lula.

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