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R7 Brasília

Marinésio é condenado a 33 anos de prisão pela morte de Genir Pereira de Sousa

Vítima desapareceu depois de sair do trabalho, no Paranoá, em junho de 2019; julgamento foi concluído três anos depois

Brasília|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

Marinésio dos Santos Olinto é condenado a 33 anos de prisão
Marinésio dos Santos Olinto é condenado a 33 anos de prisão

O Tribunal do Júri de Planaltina, no Distrito Federal, condenou o cozinheiro Marinésio dos Santos Olinto a 33 anos de prisão pelo assassinato da empregada doméstica Genir Pereira de Sousa, em junho de 2019. A vítima desapareceu depois de sair do trabalho, no Paranoá (DF). O corpo foi encontrado na semana seguinte.

O julgamento teve início às 9h de segunda-feira (18) e foi concluído na madrugada desta terça (19), três anos após a morte de Genir. Marinésio foi condenado por estupro, ocultação de cadáver e homicídio quintuplamente qualificado — por motivo torpe, feminicídio, asfixia, dissimulação e objetivo de ocultar outro crime.

Apontado como "maníaco em série", Marinésio está ligado a uma dezena de crimes sexuais e já foi condenado pelo feminicídio da advogada Letícia Curado, também em 2019.

Em nota, a defesa de Marinésio afirmou que irá recorrer da decisão porque os "jurados julgaram contrário às provas dos autos".


O assassinato

O corpo de Genir foi encontrado em 12 de junho de 2019, uma semana após o assassinato, em uma região entre Planaltina e o Paranoá. Segundo a Polícia Civil, Marinésio fingiu ser motorista de transporte pirata e se aproximou da vítima em um ponto de ônibus. Após o embarque de Genir, o criminoso dirigiu até uma área de mata, onde a estuprou e matou.

A denúncia de desaparecimento foi feita pela dona da casa onde Genir trabalhava. Após ser detido pela morte de Letícia Curado, Marinésio confessou o assassinato da empregada doméstica.


Outros crimes

O assassino já tinha sido condenado pela morte da funcionária do Ministério da Educação (MEC) Letícia Curado. A vítima tinha 26 anos. Em dezembro do ano passado, a 3ª Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) reduziu a pena de Marinésio pelo feminicídio de Letícia Curado após ele ter confessado o crime. A pena passou de 37 anos para 34 anos, 7 meses e 15 dias de prisão.

Durante as investigações do feminicídio de Letícia, Marinésio passou a ser tratado como “maníaco em série” pela polícia. Após a imagem dele ser divulgada no caso de Letícia, outras mulheres procuraram as autoridades para denunciar as violências cometidas pelo réu.

Marinésio também foi sentenciado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos, e por importunação sexual contra uma outra vítima.

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