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Marinha aposenta submarino Tapajó, em operação desde 1998; veja fotos

Embarcação participou de missões de patrulhamento e defesa na costa brasileira e no exterior; baixa foi publicada no Diário Oficial

Brasília|Giselle Santos, do R7, em Brasília

Submarino Tapajó atuou em missões por 25 anos
Submarino Tapajó atuou em missões por 25 anos Submarino Tapajó atuou em missões por 25 anos

A Marinha do Brasil aposentou o submarino Tapajó (S-33), em operação desde 1998. Ao longo de 25 anos, a embarcação participou de diversas missões de patrulhamento e defesa na costa brasileira e no exterior. Uma portaria que autoriza a baixa do submarino foi publicada na edição desta sexta-feira (11) do Diário Oficial da União. A decisão entra em vigor a partir de 18 de agosto. 

Com 61,20 metros de comprimento e capacidade para uma tripulação de 33 pessoas, o Tapajó foi oficialmente incorporado à Marinha em 1999, sete anos após o início de sua construção, em agosto de 1992. O submarino pode mergulhar até 250 metros de profundidade, tem autonomia de 50 dias e chega a uma velocidade máxima de 11 nós na superfície, o equivalente a 20,3 quilômetros por hora, e de 21,5 nós imerso, ou 39,8 quilômetros por hora.

O S-33, da classe Tupi, foi o terceiro navio e o primeiro submarino a ostentar o nome Tapajó na Marinha do Brasil, uma homenagem ao guerreiro, à tribo e ao rio Tapajós, que nasce no estado de Mato Grosso e deságua no rio Amazonas, no Pará. 

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Em fevereiro deste ano, o governo brasileiro aposentou o submarino Timbira, após 27 anos dedicados à Marinha do Brasil. Ele era um dos primeiros da classe Tupi, família de embarcações construídas no Rio de Janeiro com base em projetos da Alemanha.

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Com a aposentadoria do Tapajó, a Marinha passa a contar com quatro submarinos em sua frota naval — Tupi (S-30) e Tamoio (S-31), da classe Tupi; Tikuna (S-34), da classe Tikuna; e Riachuelo (S-40), da classe Riachuelo. 

Expansão da força naval

Com o objetivo de expandir a força naval brasileira e desenvolver a indústria de defesa, o governo pôs em prática o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub). Segundo a Marinha, a iniciativa visa contribuir para a "proteção do patrimônio natural" e garantir a "soberania brasileira no mar".

O submarino Riachuelo, incorporado em setembro de 2022, foi o primeiro a ser entregue pelo Prosub. Graças a várias inovações tecnológicas, a embarcação é considerada operativamente superior a diversos modelos de submarino, figurando entre os mais modernos do mundo. Um acordo de transferência de tecnologia entre Brasil e França prevê a construção de mais três unidades da classe Riachuelo, que deverão ser entregues nos próximos anos. 

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