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Mario Frias e Sérgio Camargo deixam o governo nesta quinta

Secretário de Cultura e presidente da Fundação Palmares se filiaram ao PL, partido de Bolsonaro, e devem disputar eleições 

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Mario Frias e Sérgio Camargo deixam governo para disputar eleições
Mario Frias e Sérgio Camargo deixam governo para disputar eleições

Além de exonerar nove ministros para que disputem as eleições de outubro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) oficializou a saída de dois nomes importantes da base governista: Mario Frias deixa a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo, e Sérgio Camargo, a presidência da Fundação Palmares. As duas exonerações estão publicadas no DOU (Diário Oficial da União) desta quinta-feira (31). 

Mario Frias deve disputar o cargo de deputado federal em São Paulo pelo PL, o mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro. No lugar do ex-ator, foi nomeado o número 2 da pasta, Hélio Ferraz de Oliveira, até então secretário nacional do Audiovisual.

O mesmo movimento deve ocorrer com Sérgio Camargo. Conhecido por se envolver em polêmicas relacionadas à política de igualdade racial, o jornalista comemorou a filiação ao PL na terça-feira (29), mas não revelou qual cargo deve disputar nas eleições. O substituto de Camargo também não foi informado.

Ramagem é exonerado

Outro personagem importante no governo, Alexandre Ramagem também foi exonerado nesta quinta. Ele ocupava o cargo de diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) desde 2019 e é considerado um homem de confiança da família Bolsonaro.


O delegado de carreira da PF (Polícia Federal) foi o coordenador da segurança de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018, logo após o então candidato à Presidência ser vítima de um atentado a faca, em Juiz de Fora (MG).

Quase um ano depois, em julho de 2019, o delegado assumiu a direção da agência, que é subordinada ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência da República.


Mudanças nos ministérios

Também nesta quinta, o presidente Jair Bolsonaro oficializou a saída de nove ministros, que deixam o cargo com vistas às eleições de outubro deste ano. Pelas regras do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os ministros devem renunciar ao posto até 2 de abril para disputar cargos eletivos.

As eleições estão marcadas para o dia 2 de outubro – data em que os brasileiros vão eleger presidente da República, governadores, senadores e deputados federais e estaduais (exceto no DF, onde serão eleitos deputados distritais). Eventual segundo turno será realizado no dia 30 do mesmo mês.

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