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R7 Brasília

Mauro Cid presta novo depoimento à PF em investigação que apura invasão dos sistemas do CNJ

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro deverá prestar esclarecimentos à Polícia Federal nesta sexta-feira, a partir das 14h

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Cid vai prestar novo depoimento à PF
Cid vai prestar novo depoimento à PF

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, vai prestar novo depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira (25), às 14h, em um inquérito que investiga a conduta do hacker Walter Delgatti Neto na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e na inserção de documentos e alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).

Na semana passada, o hacker disse, durante depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, que teria se encontrado com o ex-presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Na ocasião, Bolsonaro teria determinado, “na presença de testemunhas”, que o Ministério da Defesa investigasse a “suposta vulnerabilidade no sistema eleitoral” e teria pedido ao hacker que fraudasse uma urna com o objetivo de pôr em dúvida o processo eleitoral. O depoimento ocorrerá porque, como ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid acompanhava sempre o ex-presidente.

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Mauro Cid foi preso por falsificação de cartões de vacinação, em maio. Na ocasião, a Polícia Federal descobriu que o militar havia fraudado os cartões de vacina de Jair Bolsonaro, da filha do ex-presidente e de outras pessoas do entorno dele.

No entanto, os desdobramentos da investigação revelaram que Mauro Cid estava envolvido em outros supostos crimes, como no caso do sumiço das joias sauditas que culminou na Operação Lucas 12:2, deflagrada pela Polícia Federal no dia 11 de agosto. A ação investiga a tentativa de venda ilegal de presentes entregues ao ex-presidente Bolsonaro por outros países.

Nesse caso, além do ex-ajudante de ordens, são investigados o pai de Mauro Cid, o general da reserva do Exército Mauro Lourena Cid, o tenente Osmar Crivelatti e o advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef. Eles são suspeitos de negociar e vender joias e presentes oficiais recebidos pelo ex-presidente.

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