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Ministério da Saúde desiste de reduzir intervalo da AstraZeneca

Apenas a vacina Pfizer terá redução de 12 para 8 semanas entre as aplicações das doses

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Nesta quarta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil tem excesso de vacinas
Nesta quarta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil tem excesso de vacinas Nesta quarta, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o Brasil tem excesso de vacinas

O Ministério da Saúde voltou atrás e decidiu não diminuir o intervalo entre as doses da AstraZeneca, vacina produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) a partir de ingrediente farmacêutico ativo (IFA) importado. A novidade, anunciada nesta quarta-feira (15/8), ocorre no mesmo dia em que a pasta tinha programado começar as mudanças.

Com o recuo, apenas a Pfizer terá redução de 12 para 8 semanas entre as aplicações das doses. O motivo da nova decisão não foi detalhado pelo ministério.No entanto, em pelo menos seis estados há escassez da AstraZeneca, inclusive com relatos de atrasos na aplicação da segunda dose, excedendo o intervalo de 12 semanas.

No início do mês, a Fiocruz afirmou que ficaria duas semanas sem repassar doses para o Ministério da Saúde, já que o IFA necessário para produzir a demanda chegou com atraso no Brasil.

Enquanto alguns entes federados reclamam da falta da AstraZeneca nos postos de vacinação, outros já tinham iniciado o adiantamento da segunda dose, como é o caso do Distrito Federal, que antecipou todas as aplicações cujo retorno estava marcado até 24 de setembro.

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"Excesso de vacinas"

Em evento nesta quarta-feira (15), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o país possui um "excesso de vacinas" e que a campanha "é algo que o Brasil faz como nenhum outro país do mundo". Até o momento, são 139,21 milhões de vacinados com a primeira dose e 75,45, milhões com a segunda. 

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Na segunda-feira (13), em conversa com jornalistas, Queiroga afirmou que faltam doses nos estados que não cumprem com o cronograma do Programa Nacional de Imunização (PNI) e, por isso, a pasta não garante imunizantes adicionais. "Nós dissemos que a dose de reforço seria distribuída a partir do dia 15, assim como a aplicação nos adolescentes. O que nós vimos? estados e municípios avançarem antes da decisão do PNI", disse, na ocasião.

No caso de atrasos para a aplicação da segunda dose da AstraZeneca, o ministro também admitiu a possibilidade de uso de doses de marcas diferentes. "Se, porventura, a AstraZeneca faltar por conta de questões operacionais, eventualmente [pode-se] usar a intercambialidade. Mas o critério não pode ser: 'faltou um dia, troca'. Ou a gente não consegue avançar."

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