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Ministério Público italiano dá parecer favorável à extradição de Carla Zambelli

Condenada pelo STF, deputada federal licenciada está presa cautelarmente no país europeu desde julho

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministério Público italiano aprova a extradição de Carla Zambelli, condenada pelo STF.
  • A deputada está presa na Itália desde julho, após risco de fuga identificado pela Corte de Apelação de Roma.
  • Zambelli deixou o Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão por envolvimento na invasão de sistemas do CNJ.
  • Além disso, recebeu pena de 5 anos e 3 meses por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal, incluindo multa e perda de mandato.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Carla Zambelli está presa na Itália desde o dia 29 de julho Felipe Rau/Estadão Conteúdo - 15/05/2025

O Ministério Público da Itália emitiu parecer favorável à extradição da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), condenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em dois processos. A informação foi divulgada pela AGU (Advocacia-Geral da União).

A parlamentar está presa cautelarmente em território italiano, por decisão da Corte de Apelação de Roma, que considerou haver grave risco de fuga.


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Zambelli entrou na Itália pouco tempo depois de o STF decretar sua prisão preventiva no Brasil. Ela deixou o país em junho, dias após ser condenada a de 10 anos de prisão no caso da invasão de sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em parceria com o hacker Walter Delgatti Neto.

Desde então, a AGU atua no processo de extradição, representando o Estado brasileiro e buscando o cumprimento das decisões da Justiça do Brasil.


Zambelli foi localizada e presa em julho, em ação conjunta entre autoridades brasileiras e italianas.

Duas condenações no STF

Além da condenação no caso do CNJ, o STF impôs a Zambelli pena de 5 anos e 3 meses de prisão, em regime inicial semiaberto, pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. Ela foi julgada por perseguir, com uma arma em punho, um homem na véspera do segundo turno das eleições de 2022.


A decisão também determinou o pagamento de multa de 400 salários-mínimos, com correção monetária, e a perda do mandato parlamentar, a ser efetivada após o trânsito em julgado da sentença — ou seja, quando não houver mais possibilidade de recurso.

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