Ministro diz que incêndio na COP30 foi controlado em 15 minutos e que não há feridos
Celso Sabino diz que causa do fogo ainda é desconhecida, mas que incêndio pode ter começado por curto-circuito ou celular carregando
Brasília|Ana Isabel Mansur e Lis Cappi, do R7, enviadas especiais a Belém
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Um princípio de incêndio atingiu, na tarde desta quinta-feira (20), a Zona Azul (Blue Zone) da COP30, em Belém. Segundo o ministro do Turismo, Celso Sabino, o fogo foi controlado rapidamente — cerca de 15 minutos após o início — e ninguém ficou ferido.
“O incêndio foi prontamente contido. Eu não estava no local que começou o incêndio para dizer se alguém inalou fumaça ou não, mas a gente não tem relatos de ninguém nem ferido ou com algum problema respiratório”, disse Sabino em entrevista a jornalistas.
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A Blue Zone, que abriga as negociações oficiais e pavilhões nacionais, foi totalmente esvaziada como medida de segurança.
A organização da COP30 ainda vai decidir se os trabalhos na Blue Zone serão retomados ainda nesta quinta-feira ou somente na sexta (21). A liberação depende das últimas análises do Corpo de Bombeiros e de equipes de segurança.
Incêndio atingiu pavilhão que recebe a COP30, em Belém, nesta quinta-feira (20)
Douglas Pingituro/Reuters - 20.11.2025
“A gente vai esperar o bombeiro liberar a área, os peritos tentarem identificar o que foi que ocasionou esse princípio de incêndio. E, aí, a organização, o presidente da COP, a secretaria especial da COP, vão decidir junto com os representantes da ONU se os trabalhos recomeçam hoje ainda ou somente amanhã”, comentou o ministro.
“Mas como vocês podem ver, a área está livre, não tem fumaça, não tem fogo, não tem ferido. Foi um princípio de incêndio, possivelmente uma tomada, um celular carregando, coisa que poderia acontecer em qualquer lugar do mundo”, acrescentou.
Sabino explicou que as chamas tiveram início em um dos trechos do pavilhão, onde havia papéis e tecidos usados na montagem dos estandes dos países, materiais que podem ter alimentado o fogo.
Ele destacou que, embora as causas ainda sejam apuradas por peritos, há algumas hipóteses preliminares: curto-circuito em uma tomada, um celular carregando ou até mesmo água derramada sobre uma instalação elétrica.
O ministro, no entanto, considera pouco provável que se trate de um ato criminoso. “Os peritos vão dizer, eu acho pouco provável. O cara tem que ser muito ruim para vir tocar fogo aqui numa COP.”
Questionado sobre possíveis impactos na conferência, o ministro minimizou os efeitos do incidente.
Sabino destacou que o episódio não compromete a imagem do evento e lembrou que a COP30 está sendo realizada “no meio da floresta, próxima aos povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e agricultores familiares”, o que, segundo ele, torna esta edição “uma das mais participativas já organizadas pela ONU”.
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