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Café da manhã com mísseis, sirenes e aviões fora da pista; veja relato de brasileira que tenta sair de Israel

Grupo extremista Hamas disparou mísseis em Israel em uma escala sem precedentes; número de mortos já passa de 200

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Ataques do Hamas deixaram rastro de destruição
Ataques do Hamas deixaram rastro de destruição

Em meio aos ataques do Hamas contra Israel, uma jornalista brasileira, moradora do Distrito Federal que está em Tel Aviv relatou ao R7 as dificuldades para sair do país. Segundo ela, mísseis foram disparados no início da manhã, mas os voos ainda não tinham sido cancelados. No entanto, ao final da tarde, um alerta foi emitido e as aeronaves foram retiradas da pista de pouso.

Lu Alves está em Israel há sete dias com um grupo de brasileiros e afirmou que o voo já estava marcado para este sábado (7) quando os alertas foram emitidos. “Logo de manhã, quando estávamos tomando café da manhã, do hotel já dava para ver os mísseis, mas eles disseram que estava tudo bem e a gente chegou a sair na rua”, disse.

Com os ataques, o número de mortos passa de 200 e mais de mil ficaram feridos, segundo informações da imprensa local. O Hamas é classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, União Europeia e Israel e lançou a onfensiva sem precendentes no início deste sábado.

Ainda de acordo com a brasileira, outro alerta foi emitido quando ela estava fazendo o check-in no aeroporto. “As pessoas precisaram sair correndo para uma área mais protegida e foi uma situação um pouquinho de pânico, mas acabou que ficou tudo bem”, completou. Após o ocorrido, os voos foram cancelados.


Lu Alves ainda comentou que eventualmente barulhos são ouvidos do aeroporto e alertas são emitidos. “Uma situação complicada, o aeroporto está assim, cheio de pessoas. Enfim, estamos aguardando e tentando manter a calma”, afirmou.

Entenda

O grupo palestino Hamas lançou neste sábado (7) mais de 5.000 foguetes em direção a Israel e sequestrou o corpo de soldados israelenses mortos em confrontos na fronteira, afirmou a ala militar da organização islâmica, enquanto Israel declarava estado de alerta de guerra.


O Departamento de Estado dos EUA classifica, desde 1997, o Hamas como uma organização terrorista.

Militantes do Hamas conseguiram se infiltrar no país, inclusive com o uso de parapentes. Eles mataram e sequestraram civis e militares.


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma forte resposta ao Hamas por sua ofensiva militar surpresa.

"Estamos em guerra. Isso não é uma simples operação. [...] O inimigo pagará um preço sem precedentes", disse Netanyahu em uma mensagem de vídeo em que reconheceu que o Hamas lançou "um ataque-surpresa criminoso" e anunciou ter ordenado "uma extensa mobilização" de reservistas.

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