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R7 Brasília

Moraes aumenta multa do ‘X’ em R$ 200 mil por dia após rede não tirar perfil de Marcos do Val do ar

A decisão é sobre o bloqueio de perfis na rede social já solicitado pelo ministro

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window


Tagliaferro vai depor sobre os vazamentos de mensagens sobre ações extraoficiais do ministro do STF Rosinei Coutinho/SCO/STF/Rosinei Coutinho/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), aumentou em R$ 200 mil o valor da multa da rede social X após a plataforma não cumpriu determinação da Corte de retirar o perfil do senador Marcos do Val (Podemos-ES) do ar. A página do senador na rede social segue ativa, assim como as demais mencionadas na decisão vazada pela equipe da plataforma.

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“Nos termos da decisão proferida nos autos em 13 de agosto de 2024, cuja cópia segue anexa, comunico-lhe que, diante do não cumprimento da ordem judicial exarada por esta Corte, determinei a aplicação da multa de R$ 50 mil em face dessa empresa, a qual deverá efetivar o pagamento no prazo de cinco dias a contar do recebimento desta comunicação. Fica determinado, ainda, que a decisão anteriormente proferida, cujo teor foi comunicado mediante o Ofício eletrônico 16832/2024, deverá ser cumprida no período máximo de uma hora, sob pena de multa diária de R$ 200 mil para cada um dos perfis indicados, bem como na configuração de crime de desobediência de seu representante legal”, disse.

A decisão é sobre o bloqueio de perfis na rede social solicitado pelo ministro Alexandre de Moraes. Entre os perfis que deveriam ser bloqueados, está o do senador Marcos do Val (Podemos-ES). O documento foi assinado em 8 de agosto e dá prazo de duas horas para suspensão dos acessos e monetizações dos perfis mencionados. Em caso de descumprimento, as empresas estão sujeitas a multa diária de R$ 50 mil.

Ainda nesta semana, Do Val usou o perfil para direcionar críticas a Moraes e à atuação do STF. Ele também usou a conta para dizer que sofreu um bloqueio de R$ 50 milhões nas contas bancárias e que teria perdido o acesso a outras redes sociais, como Instagram, Facebook e Youtube. O parlamentar disse que a decisão do ministro é “inconstitucional”, afirmou que buscaria tribunais internacionais e que o ato configura “abuso de autoridade”.


“Essa decisão, revestida de uma pena antecipada de caráter perpétuo, é absolutamente desproporcional e inconstitucional. A imposição de uma dívida de 50 milhões de reais é não apenas impossível de ser quitada, mas também representa uma afronta à minha dignidade, não apenas como parlamentar, mas como ser humano. Nem em dez gerações seria possível pagar esse valor!”, escreveu na postagem que continua no ar até o momento de publicação deste texto.


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