Logo R7.com
RecordPlus
R7 Brasília

Moraes proíbe visita de presidente do PL a Bolsonaro

Para ministro, encontro foi vedado após decisão da Primeira Turma do STF de reabrir investigação contra Valdemar Costa Neto

Brasília|Do Estadão Conteúdo

  • Google News

LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O ministro Alexandre de Moraes negou o pedido de visita de Valdemar Costa Neto a Jair Bolsonaro.
  • A proibição foi estabelecida após a reabertura da investigação sobre a trama golpista contra Bolsonaro.
  • A decisão do STF foi tomada por 4 votos a 1 e envolve crimes relacionados à desinformação e organização criminosa.
  • Valdemar Costa Neto havia sido indiciado no inquérito, mas ainda não foi denunciado pela PGR.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Por 4 votos 1, Primeira Turma acolheu proposta de Moraes de reabrir investigação contra Costa Neto Rosinei Coutinho/STF - 21.10.25

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou nesta quarta-feira (22) o pedido do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar.

Na decisão, Moraes vetou a visita por entender que o dirigente do partido de Bolsonaro ficou proibido de visitá-lo após a decisão na qual a Primeira Turma da Corte decidiu reabrir a investigação da trama golpista contra o político.


“Em decisão de 4/8/2025, mantive, dentre as medidas cautelares em relação a Jair Messias Bolsonaro, a proibição de manter contatos com Embaixadores ou quaisquer autoridades estrangeiras, bem como com os demais réus e investigados das Ações Penais 2.668/DF, AP 2.693/DF, AP 2.694/DF, AP 2.695/DF, Inq. 4.995/DF e Pet 12.100/DF, inclusive por intermédio de terceiros”, disse Moraes.

Nessa quarta-feira (21), o STF decidiu reabrir a investigação sobre a trama golpista envolvendo o presidente do PL.


Por 4 votos 1, o colegiado acolheu a proposta feita por Moraes, que é relator do caso, durante o julgamento que condenou os réus do núcleo 4 da trama golpista, grupo acusado de disseminar desinformação contra as urnas eletrônicas.

Um dos condenados é o ex-presidente Instituto Voto Legal (IVL), Carlos Cesar Moretzsohn Rocha.


Rocha foi contratado pelo PL para realização de estudos para basear a ação na qual o partido contestou no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o resultado do primeiro turno das eleições de 2022. Na ação, foi usada desinformação para sugerir fraudes na votação eletrônica.

Com a decisão, a investigação deverá ser retomada para apurar os crimes de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.


No ano passado, Valdemar foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a trama golpista. Contudo, o político não foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em nenhum dos quatro núcleos de acusados de tentar manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp

Últimas


    Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.