‘Mostra vitalidade da nossa democracia’, diz secretária-executiva da COP30 sobre manifestação
Protesto nessa terça deixou ao menos dois seguranças feridos; Ana Toni conversou com R7 e afirmou que ‘sempre’ há atos em COPs
Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, enviada especial a Belém
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

A secretária-executiva da COP30, Ana Toni, afirmou nesta quarta-feira (12) que o protesto de indígenas e militantes de esquerda na conferência demonstra a “vitalidade” da democracia brasileira.
Em entrevista exclusiva ao R7, a secretária informou que os protocolos de segurança foram seguidos e destacou que “nunca teve uma COP com tanta participação dos povos indígenas”.
“Foi um pequeno grupo que quis fazer uma demonstração. Vivemos num país democrático, e isso mostra também a vitalidade da nossa democracia. E está tudo bem, as negociações não pararam, está tudo indo. Faz parte, absolutamente, e sempre tem [protestos] nas COPs. Então, nada nos estranhou do acontecimento”, declarou.
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Questionada se o ato foi provocado pela falta de representação indígena na COP30, Ana Toni negou.
“Nunca teve uma COP com tanta participação dos povos indígenas. Nós temos um círculo de povos, liderado pela ministra [dos Povos Indígenas] Sônia Guajajara. A gente vem conversando com os povos indígenas desde o momento 1. Temos um pavilhão dos povos indígenas, aldeia dos povos indígenas”, reforçou.
Entenda
No início da noite dessa terça (11), um grupo de manifestantes formado por indígenas e movimentos de esquerda invadiu a área restrita da COP30 — a Zona Azul, onde ocorrem as discussões entre as autoridades.
Na confusão, ao menos dois seguranças ficaram feridos e alguns aparelhos de segurança foram danificados.
A ONU (Organização das Nações Unidas) afirmou que houve “ferimentos leves e danos superficiais”. O episódio é investigado pelo governo brasileiro e pela ONU.
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