Motta nega ter atendido Flávio Bolsonaro ao pautar anistia: ‘Matéria está pronta para ir ao plenário’
Presidente da Câmara disse ter esperado conclusão de votação no STF e defende projeto ‘maduro’ para votação
Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília
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O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que a decisão em pautar a redução de penas a envolvidos no 8 de Janeiro, nesta terça-feira (9), foi tomada exclusivamente por ele, sem atender a qualquer pedido político.
“A nossa decisão foi tomada única e exclusivamente com vontade do presidente que tem poder de pauta. Não foi tomada para atender pedido de ninguém, entendemos que é o momento que a matéria está pronta e madura para ir ao plenário”, afirmou Motta.
A posição de Motta foi divulgada após repercussão ligada ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que defendeu a pauta de anistia como uma possibilidade de que abrisse mão da candidatura ao Planalto em 2026.
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Motta, por sua vez, defendeu que a decisão em pautar o texto está atribuída ao calendário de votações e a conclusão das condenações por parte do STF (Supremo Tribunal Federal).
Mais cedo, o relator do PL (Projeto de Lei) da Dosimetria, o deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP), afirmou que seu texto não prevê a anistia dos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro, mas sim uma redução de penas.
“O pessoal do PL voltou a falar nessa história de anistia. Desde o início eu estou dizendo, não tem nenhuma possibilidade de ter anistia no meu relatório”, afirmou o parlamentar. “O que tem no meu relatório, é uma redução de penas e essa redução de penas solta todas aquelas pessoas que foram presas do dia 8 de Janeiro. E os que foram considerados mandantes dos crimes, tem uma pena reduzida proporcionalmente”, completou.
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