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MP do IOF: ‘Escolheram sabotar o equilíbrio fiscal e o povo’, afirma Haddad após rejeição

Para o ministro da Fazenda, a rejeição da medida é uma traição ao interesse nacional

Brasília|Bruna Pauxis, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Ministro da Fazenda critica rejeição da medida alternativa ao IOF como sabotagem ao equilíbrio fiscal.
  • Haddad destaca que o "lobby dos privilegiados" na Câmera dos Deputados trai os interesses nacionais.
  • A MP buscava unificar tributações e aumentar impostos sobre apostas esportivas, mas perdeu validade após articulação política.
  • O ministro defende que não vai prejudicar o estado de São Paulo, apesar da influência do governador nessa decisão.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Otimista com IOF, ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que não pode antecipar decisão de Moraes
Ministro criticou o centrão após medida provisória não ser aprovada Diogo Zacarias/MF/11-06-2025

Em vídeo publicado na tarde desta quinta-feira (9) em sua conta no X, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criticou a derrubada da medida provisória alternativa ao aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e afirmou que o “lobby dos privilegiados” na Câmara dos Deputados escolheu “sabotar o equilíbrio fiscal e o povo”.

“Mas eles, mais uma vez, se esqueceram que o povo brasileiro está, cada vez mais, atento. Sabe o que está em jogo e como o jogo é jogado. Sabe quem defende o país e quem trai o interesse nacional para proteger familiares e amigos. E é por isso que, mais uma vez, o povo mostrará sua força e dará um basta”, completou Haddad, que lembrou das manifestações que garantiram que a PEC da Blindagem não fosse para frente no Congresso.


A medida provisória alternativa ao aumento do IOF perdeu a validade nessa quarta-feira (8). A matéria seria analisada pela Câmara dos Deputados, mas não foi votada porque os deputados aprovaram um requerimento para tirar a proposta da pauta.

A MP buscava unificar a tributação sobre rendimentos de aplicações financeiras a uma alíquota de 17,5% independentemente do tempo de aplicação, além de aumentar de 12% para 18% o tributo sobre o faturamento das casas de apostas esportivas (bets).


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A medida perdeu a validade na Câmara a partir de articulação do centrão. Em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (9), Haddad, criticou a atuação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para garantir que a MP caducasse.

“Mesmo com a notícia que o governador do estado agiu, na minha opinião, dentro das informações da sua reta, para proteger a Faria Lima, nós não vamos prejudicar o estado de São Paulo”, defendeu o ministro.

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