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Mulher morre após passar mal na fila do Cras do Paranoá no DF

Janaína Nunes de Araújo, de 44 anos, apresentava rosto roxo e corpo rígido quando deu entrada no hospital

Brasília|Clarissa Lemgruber, do R7, em Brasília

Uma das unidades do Cras no Distrito Federal
Uma das unidades do Cras no Distrito Federal Uma das unidades do Cras no Distrito Federal

Uma mulher de 44 anos morreu na madrugada desta quarta-feira (17) enquanto aguardava atendimento na fila do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Paranoá, no Distrito Federal. De acordo com a Secretaria de Comunicação do Governo do DF, Janaína Nunes de Araújo se sentiu mal por volta das 20h de terça-feira (16).

Segundo relatos de pessoas que estavam no local, a mulher não procurou atendimento médico no momento em que passou mal. Em nota, a pasta afirmou que ela deu entrada no Hospital Regional do Paranoá às 4h26.

Procurada pelo R7, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) ainda não se pronunciou sobre o caso. O espaço segue aberto para manifestações.

A Secretaria relatou ainda que a vítima apresentava cianose de face (rosto roxo), corpo rígido e pupilas médio fixas. Na emergência, os profissionais utilizaram técnicas de ressuscitação cardiopulmonar, mas a mulher não resistiu e morreu no local.

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De acordo com a pasta, foi solicitada a necropsia do corpo para identificar a causa da morte.

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Cobrança ilegal

No início do mês, moradores de São Sebastião (DF) denunciaram casos de cobrança de taxas por lugares na fila do Cras em junho deste ano. De acordo com eles, uma mulher estaria oferecendo vagas para o atendimento no centro em troca de pagamento.

Segundo uma moradora da região, a mulher estaria controlando a fila per meio de uma lista. "Ela fica na fila aguardando e, quando chega a hora do atendimento, as pessoas que colocaram o nome entram na frente de todo mundo", disse.

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Agressão

Em julho, uma mulher foi agredida após ser denúncia de comprar um lugar na fila. Ao R7, Ana Paula Martins disse que estava esperando pelo atendimento normalmente, mas teve que sair para deixar as filhas em casa e, ao retornar, tentou voltar para o mesmo lugar quando sofreu as agressões.

Os moradores ainda afirmaram que acionaram a polícia e uma equipe compareceu ao local, entretanto os casos continuaram ocorrendo.

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