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Mulheres ocupam maioria entre desempregados no Distrito Federal

Apesar de serem a maior parte, a taxa de desemprego entre esse grupo caiu de 19,4% para 16,9% no ano passado, em relação a 2021

Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília

Movimentação de mulheres em área comercial de Taguatinga, no Distrito Federal
Movimentação de mulheres em área comercial de Taguatinga, no Distrito Federal

As mulheres representam a maioria dos desempregados no Distrito Federal, de acordo com o estudo realizado pelo Instituto de Pesquisa e Estatísticas do Distrito Federal (IPEDF). Apesar de serem a maior parte, a taxa de desemprego desse grupo caiu de 19,4% para 16,9%. A comparação é entre o segundo semestre de 2021 e de 2022.

Entre as pouco mais de 800 mil mulheres ativas no mercado de trabalho no DF, 667 mil estavam ocupadas e 135 mil, desempregadas. Com relação aos homens, dos 848 mil ativos, 110 mil estavam sem emprego.

A pesquisa abordou também o rendimento médio do trabalho, onde mostra que as mulheres tiveram um crescimento de 3,3% na renda e os homens, um aumento de 1,4%. Embora a renda tenha subido, o salário médio continua menor para as mulheres, o equivalente a R$ 3.560, e R$ 4.604 para os homens. 

Em 2022, as áreas mais ocupadas pelas mulheres foram em administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, totalizando um terço deste grupo. Ainda de acordo com a pesquisa, os serviços domésticos apresentaram uma retração de 12,5% para 10,9%.


Violência doméstica

"O trabalho dignifica e liberta a mulher. Ele traz uma nova perspectiva de futuro para uma mulher, principalmente, para aquelas que sofrem violência doméstica", disse a secretária executiva da Secretaria da Mulher, Jackeline de Aguiar.

De acordo com a secretária executiva, 40% das mulheres que foram vítimas de feminicídio este ano tinham autonomia financeira. "Muitas tinham uma profissão, imagina as mulheres que não têm a oportunidade de ter uma possibilidade de trabalho. Com o trabalho podemos dar uma perspectiva melhor para a mulher, para que ela possa, muitas vezes, sair do ciclo da violência".

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