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Na Indonésia, Lula encontra presidente e participa de fórum empresarial

Governo quer priorizar cooperação econômica, agrícola, energética e de desenvolvimento sustentável com o país

Brasília|Do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O presidente Lula se encontra com Prabowo Subianto na Indonésia, marcando a primeira visita de um presidente brasileiro ao país desde 2008.
  • A visita visa fortalecer a cooperação em áreas como economia, agricultura, energia e desenvolvimento sustentável.
  • Lula participa de um fórum empresarial Brasil-Indonésia com mais de 150 executivos, focando em temas como tecnologia e agronegócio.
  • O comércio entre Brasil e Indonésia atingiu US$ 567,8 milhões no mês passado, destacando a relação bilateral como estratégica desde 2008.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Após a Indonésia, Lula segue para a Malásia Ricardo Stuckert/PR - 22.10.2025

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encontra-se nesta quinta-feira (23) com o presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, em Jacarta, capital do país.

É a primeira ida de um presidente brasileiro à Indonésia desde 2008. A viagem de Lula retribui a visita de Subianto ao Brasil, em julho.


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Com a reunião, a expectativa do governo brasileiro é inaugurar, na relação com a Indonésia, um capítulo voltado à cooperação econômica, agrícola, energética e de desenvolvimento sustentável.

O encontro deve aprofundar temas abordados no comunicado conjunto assinado pelos dois países após a visita de Subianto. Entre essas áreas, estão comércio e agricultura, segurança alimentar, bioenergia, desenvolvimento sustentável e defesa.


Relação entre blocos econômicos

A visita de Lula é estratégica para estreitar os laços entre Brasil e Indonésia, especialmente por meio do Brics e da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), grupos dos quais o país asiático faz parte. A Indonésia integra o Brics desde janeiro, ano da presidência brasileira do bloco.

Fundado em 2009 com a sigla formada por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics reúne atualmente 11 integrantes e conta com 10 países parceiros. A presidência rotativa, a cargo do Brasil em 2025, tem duração anual.


A Asean é formada por 10 nações asiáticas — Indonésia, Malásia, Filipinas, Singapura, Tailândia, Brunei, Vietnã, Mianmar, Laos e Camboja.

O Brasil é o único país da América Latina a manter parceria de diálogo setorial com a Asean. Com esse instrumento, são desenvolvidas ações de coordenação política e cooperação multissetorial em diferentes áreas.


Encontro com empresários

Ainda nesta quinta, Lula participa de fórum empresarial Brasil-Indonésia, que deve reunir mais de 150 executivos brasileiros. O evento é organizado pelo Ministério das Relações Exteriores e pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).

O fórum terá reuniões bilaterais, encontros de negócios e painéis empresariais e institucionais. Entre os temas que devem ser debatidos pelos participantes, estão cooperação econômica e tecnológica, sustentabilidade e energia, agronegócio, indústria, e oportunidades de diversificação de vendas para o Sudeste Asiático.

Na sexta-feira (24), ainda em Jacarta, Lula visita a sede do secretariado Asean. No local, ele deve ser recebido pelo secretário-geral da entidade, Kao Kim Hourn.

Trocas comerciais

No mês passado, o comércio entre Brasil e Indonésia totalizou US$ 567,8 milhões — dos quais US$ 373,3 milhões em exportações brasileiras (65,7%) e US$ 194,5 milhões em importações (34,3%).

A Indonésia ocupa a 19ª posição entre os principais destinos das vendas de itens brasileiros. Os principais produtos exportados são farelo de soja, óleos brutos de petróleo, açúcares e melaço, enquanto as importações concentram-se em gorduras e óleos vegetais, calçados e peças automotivas.

Além disso, há investimentos mútuos em setores como mineração, sucroalcooleiro, papel e celulose, tabaco e têxteis.

A relação entre os dois países foi elevada ao nível de parceria estratégica em 2008. Foi o primeiro acordo do tipo firmado pelo Brasil no Sudeste Asiático.

Desde então, os laços bilaterais têm se fortalecido, especialmente nas áreas de comércio agrícola, bioenergia, defesa e desenvolvimento sustentável.

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