‘Não dá para ser casado e ter vida de solteiro’, diz Sabino sobre aliados que votaram contra MP
Na semana passada, ministro do Turismo decidiu continuar no governo mesmo sob risco de expulsão do União Brasil
Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília
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O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil-PA), afirmou nesta segunda-feira (13) não concordar com partidos da base do governo que votaram contra a MP (medida provisória) do IOF, que foi retirada da pauta na Câmara na última quarta-feira (8).
“Eu particularmente penso que não dá para ser casado e ter vida de solteiro”, disse o ministro após ser questionado sobre as demissões do governo em punição aos partidos que se posicionaram contrários à MP.
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A declaração foi dada a jornalistas após uma reunião com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.
Sabino declarou que a sua decisão de continuar no governo — anunciada na última quarta após o fim do prazo dado pelo União Brasil para que ele deixasse o cargo — foi tomada com base nas entregas que estão sendo finalizadas para a COP30, marcada para o mês que vem em Belém
“Eu preciso ter muita responsabilidade e senso público para não abandonar os projetos do governo e não dar prejuízo à nação brasileira. Então, por conta desse principal motivo que me fez permanecer no governo, eu estou focado nisso. Nos próximos dias, meu partido chama-se COP30″, frisou.
Segundo o ministro, um processo de expulsão do partido foi aberto e ele fará a sua defesa.
“Eu tenho feito apelo ao meu partido que compreendesse essa situação, expliquei os projetos que estão em andamento. Eu sou hoje presidente do Conselho Executivo da ONU Turismo, primeiro brasileiro, sou candidato à reeleição, posso trazer mais uma vez esse mandato para o Brasil em novembro agora, nós temos a COP30 e eu continuo tentando sensibilizar a União Brasil e a Federação, mostrando a importância da conclusão desses trabalhos, mostrando que não é o momento de falar sobre a eleição de 2026 ainda”, afirmou Sabino.
Punição
Afastado de suas funções no partido, em caso de expulsão, Sabino perderá também o comando da legenda no Pará. O União Brasil exigiu a entrega de cargos do primeiro escalão do governo desde que formou uma federação com o Partido Progressista, que também cobra a saída de seu representante, o ministro André Fufuca, do Esporte, que já foi punido.
A decisão do PP de afastar Fufuca de todas as decisões partidárias da legenda foi tomada na manhã da última quarta-feira (8). O partido também anunciou que a Direção Nacional iria realizar uma “intervenção no diretório do Maranhão, retirando o ministro do comando da legenda no estado”.
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