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'Não queremos crianças com armas', diz Lula em evento do Minha Casa, Minha Vida

Invasão de escola de São Paulo nesta manhã causou a morte de uma jovem; presidente não citou o ataque no discurso

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

Lula participou do evento por videoconferência
Lula participou do evento por videoconferência

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou nesta segunda-feira (23) que não deseja ver meninos e meninas com armas. A fala ocorre no mesmo dia em que uma estudante morreu e duas vítimas estão internadas depois do ataque de dois suspeitos à Escola Estadual Sapopemba, na zona leste de São Paulo. Lula, no entanto, não citou o episódio diretamente.

"Não queremos criança com armas, criança fazendo violência, nem praticando nem aprendendo violência. Queremos as crianças estudando, na escola", afirmou Lula, durante a entrega simultânea de unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida em quatro estados. O presidente participou do evento por videoconferência.

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De acordo com informações preliminares, os autores do ataque também seriam alunos do colégio. Um deles, que estaria usando uniforme escolar, foi apreendido pela Polícia Militar. A arma do crime também foi localizada. O outro suspeito conseguiu fugir do local.

Oriente Médio

Ainda no evento, Lula voltou a lamentar a morte de crianças em decorrência do confronto entre Israel e o grupo terrorista Hamas. Ao menos 1.500 crianças já morreram no conflito entre Israel e o Hamas, dos dois lados.


"Não é possivel a quantidade de crianças mortas na Faixa de Gaza e em Israel. Estamos matando o futuro da humanidade. Isso é falta de estabilidade psicológica, salarial e na educação. E nós, com o Minha Casa, Minha Vida, queremos fazer isso, dar a vocês o direito de ter um ninho para construir a família de vocês, com o amor que Deus espera", declarou o presidente. 

O número de mortos na guerra chegou a 6.487 nesta segunda. O Ministério da Saúde do Hamas divulgou que a quantidade de pessoas que morreram na Faixa de Gaza desde o início do confronto subiu de 4.651 para 5.087 nas últimas 24 horas.


No lado israelense, morreram 1.400 pessoas após o ataque-surpresa realizado pelo grupo terrorista, no dia 7 de outubro. A ação foi o estopim para o início da guerra na região. O número de pessoas que foram sequestradas e levadas para a Faixa de Gaza também foi atualizado. Calcula-se que 222 pessoas estejam sob o poder dos terroristas.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil confirmou que três brasileiros morreram na guerra. Todos estavam no festival de música eletrônica que foi invadido pelo Hamas.

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